"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então eu lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7:22-23)
Em poucas épocas da história houve tanto joio na Igreja quanto nos dias atuais. A combinação de riquezas materiais, prestígio social e incorporação dos valores do mundo (sobretudo o amor pelo dinheiro e o relaxamento moral) que hoje reina em muitas denominações chamadas “evangélicas”, tem sido um convite à presença de falsos obreiros no nosso meio. Homens ímpios, que desejam fortuna e sucesso rápido, têm no ofício de pastores, bispos e missionários uma excelente opção para satisfazerem seus maus intentos!
Os verdadeiros pastores, vocacionados por Deus, permanecem desconhecidos da grande multidão, exceto alguns poucos que o SENHOR escolheu para propagarem a sã doutrina a um número maior de pessoas. Porém, mesmo a popularidade destes é pequena se comparada com a dos os “superstars” da teologia da prosperidade. Há gente não convertida pastoreando denominações de milhares, dezenas de milhares, e até centenas de milhares de membros! Incrédulos que vivem atolados no pecado, fazendo “shows” no púlpito, movidos por torpe ganância! Que tempos trabalhosos são estes!
Mas, acima de todas as coisas há um Deus soberano, que tudo conhece. Ele é Santo, infinitamente Santo, e observa todo o roubo, adultério, prostituição, mentira, embriaguez e incredulidade dos falsos obreiros, enquanto, dia a dia, se avoluma Sua ira. E, breve, virá para dar um basta em tudo isso!
Ai dos que pregam em Nome do SENHOR, mas em oculto amam a pornografia e colecionam amantes! Ai dos que desviam dos dízimos e ofertas para suas contas particulares! Ai daqueles que apregoam santidade no púlpito, e zombam dos santos no dia a dia! Ai dos que fazem do pastorado um trampolim para uma carreira política marcada pela desonestidade! Quão terrível será o julgamento do Deus vivo contra os tais!
Ai dos obreiros perversos, pois quando sua farsa for publicamente desmascarada, muitos dos crentes sinceros que lhes deram ouvidos se escandalizarão, e sobre isso a Palavra diz: “Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 18:6)! Ai deles, que darão conta de cada centavo roubado, cada irmã seduzida, cada falsa profecia anunciada, e mesmo de cada pensamento iníquo, diante de Cristo, o Juiz, naquele grande Dia! Não estarão cobertos pelo precioso sangue do Cordeiro, pois jamais creram n’Ele; não terão a perfeita justiça do Senhor Jesus, já que esta nunca lhes foi imputada. Somente suas obras torpes lhes acompanharão, e sua imundícia será contrastada com a indescritível beleza, santidade e perfeição do Filho Unigênito de Deus, que os julgará!
Se, por um milagre de Deus, algum pastor ou líder vier a ler esta mensagem e se identificar, mesmo que seja em parte, com os comportamentos descritos acima, a Bíblia lhe diz: Arrependa-se (Mt 3:2, 4:17; Ap 3:19)! Lamente-se e humilhe-se perante o SENHOR (Tg 4:8-10; Pd 5:6)! Abandone seu estilo de vida mundano, se entregue nas mãos de Deus e peça-Lhe para dirigir sua vida a partir de hoje! Não tenha por precioso seu cargo e posição, mas tenha Cristo por precioso, pois só Ele pode lhe salvar (e, creia, você ainda precisa ser salvo)! “Buscai ao SENHOR, enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55:6)!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Culto ao SENHOR ou abominação?
Nos tempos da Reforma Protestante, uma das mudanças mais evidentes realizadas na Igreja se deu no culto público. A missa em latim, o cerimonialismo, imagens e relíquias dos santos, adornos e balaústres foram rejeitados pelas denominações reformadas, dando lugar ao culto na língua do povo, com orações, salmos cantados, ministração das ordenanças e, principalmente, fiel exposição da Palavra de Deus. Os reformadores entenderam a urgente necessidade de se voltar a cultuar ao SENHOR como Ele ordenou nas Escrituras!
De fato, se nossa intenção é mesmo prestar culto a Deus, devemos fazê-lo como Ele deseja ser cultuado, e não da maneira como nos vier à mente. O pecado de Nadabe e Abiú, sacerdotes filhos de Arão, não foi o de oferecerem “fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara” (Lv 10:1)? A atitude daqueles levitas não despertou a ira de Deus? Não sabemos precisamente que “fogo estranho” foi aquele, mas a Bíblia nos revela ter sido algo que Deus “não lhes ordenara”. Esta é uma lição que devemos assimilar!
Lamentavelmente, muitos hoje pensam que o Deus JEOVÁ do Antigo Testamento, Santo e zeloso, tornou-se um Deus negligente, permissivo, que se alegra com qualquer coisa oferecida no culto coletivo. Ignoram Seus atributos de santidade e imutabilidade. Imaginam que cultuar ao SENHOR Todo Poderoso é uma brincadeira!
Nessa brincadeira vale tudo. Trocar os cânticos de adoração por canções humanistas, falando de “sonhos”. Substituir a pregação expositiva das Escrituras por palestras motivacionais, recheadas de piadinhas. Rolar no chão, rir descontroladamente e andar de quatro, imitando animais. Fazer campanha política no púlpito. Distribuir amuletos, como sal grosso, sabonetes, lenços e outros objetos. “Profetizar” segundo a carne, coisas frontalmente contrárias à Palavra de Deus. Tocar música profana no altar. Fazer teatro, inclusive com erotismo (certa denominação trouxe uma cama para o altar, e promoveu simulações de “streep tease”). Dançar como se dança numa discoteca. Participar da reunião com roupas sensualíssimas. Realizar batismos num toboágua. E sabe-se lá o que mais!
Alguns pensam que exageramos em dizer tudo isso. Que as denominações procuram agradar a Deus de forma espontânea, mas sinceramente, e isso é o que importa. Mas a verdade é que não há espontaneidade, e sim irreverência. E, embora não possamos sondar corações, e reconheçamos que alguns, por ignorância, cultuam de uma forma não bíblica, mas com boas intenções; o fato é que muitos têm prestado falso culto, tendo seus corações corrompidos pelo pecado! A profunda insensibilidade destes à voz do Espírito Santo prova que não nasceram de novo, do Alto, pelo poder de Deus. Isso não nos é motivo de vanglória, e sim de profunda tristeza e pesar! O que falta em grande parte do chamado povo “evangélico” é uma experiência de genuína conversão!
Não desejamos o mal para as denominações que praticam as coisas mencionadas acima. Antes, queremos o seu bem. Que se voltem para a Bíblia, estudem-na diligentemente, reconhecendo-a como pura, única e suficiente Palavra do SENHOR, e abandonem as práticas que a contrariem! Se fizerem isso, o seu modelo de culto público será inteiramente revisto, naturalmente. Mas isso não é obra humana, e sim de Deus! Requer arrependimento de pecados, quebrantamento, humildade e um zelo renovado, o que somente o Espírito Santo pode produzir. Enquanto isso, seja a nossa oração em favor de uma nova Reforma! E continuemos a denunciar o lamentável estado espiritual que tem imperado nesses dias, em amor e por amor a Cristo, Sua obra e Seus escolhidos! Porque as coisas não podem continuar como estão!
De fato, se nossa intenção é mesmo prestar culto a Deus, devemos fazê-lo como Ele deseja ser cultuado, e não da maneira como nos vier à mente. O pecado de Nadabe e Abiú, sacerdotes filhos de Arão, não foi o de oferecerem “fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara” (Lv 10:1)? A atitude daqueles levitas não despertou a ira de Deus? Não sabemos precisamente que “fogo estranho” foi aquele, mas a Bíblia nos revela ter sido algo que Deus “não lhes ordenara”. Esta é uma lição que devemos assimilar!
Lamentavelmente, muitos hoje pensam que o Deus JEOVÁ do Antigo Testamento, Santo e zeloso, tornou-se um Deus negligente, permissivo, que se alegra com qualquer coisa oferecida no culto coletivo. Ignoram Seus atributos de santidade e imutabilidade. Imaginam que cultuar ao SENHOR Todo Poderoso é uma brincadeira!
Nessa brincadeira vale tudo. Trocar os cânticos de adoração por canções humanistas, falando de “sonhos”. Substituir a pregação expositiva das Escrituras por palestras motivacionais, recheadas de piadinhas. Rolar no chão, rir descontroladamente e andar de quatro, imitando animais. Fazer campanha política no púlpito. Distribuir amuletos, como sal grosso, sabonetes, lenços e outros objetos. “Profetizar” segundo a carne, coisas frontalmente contrárias à Palavra de Deus. Tocar música profana no altar. Fazer teatro, inclusive com erotismo (certa denominação trouxe uma cama para o altar, e promoveu simulações de “streep tease”). Dançar como se dança numa discoteca. Participar da reunião com roupas sensualíssimas. Realizar batismos num toboágua. E sabe-se lá o que mais!
Alguns pensam que exageramos em dizer tudo isso. Que as denominações procuram agradar a Deus de forma espontânea, mas sinceramente, e isso é o que importa. Mas a verdade é que não há espontaneidade, e sim irreverência. E, embora não possamos sondar corações, e reconheçamos que alguns, por ignorância, cultuam de uma forma não bíblica, mas com boas intenções; o fato é que muitos têm prestado falso culto, tendo seus corações corrompidos pelo pecado! A profunda insensibilidade destes à voz do Espírito Santo prova que não nasceram de novo, do Alto, pelo poder de Deus. Isso não nos é motivo de vanglória, e sim de profunda tristeza e pesar! O que falta em grande parte do chamado povo “evangélico” é uma experiência de genuína conversão!
Não desejamos o mal para as denominações que praticam as coisas mencionadas acima. Antes, queremos o seu bem. Que se voltem para a Bíblia, estudem-na diligentemente, reconhecendo-a como pura, única e suficiente Palavra do SENHOR, e abandonem as práticas que a contrariem! Se fizerem isso, o seu modelo de culto público será inteiramente revisto, naturalmente. Mas isso não é obra humana, e sim de Deus! Requer arrependimento de pecados, quebrantamento, humildade e um zelo renovado, o que somente o Espírito Santo pode produzir. Enquanto isso, seja a nossa oração em favor de uma nova Reforma! E continuemos a denunciar o lamentável estado espiritual que tem imperado nesses dias, em amor e por amor a Cristo, Sua obra e Seus escolhidos! Porque as coisas não podem continuar como estão!
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