A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres que prestaram um culto agradável a Deus. Desde a oferta de Abel, tirada da gordura das primeiras crias de suas ovelhas, até o culto de Maria, mediante o derramar de um bálsamo de puro nardo sobre a cabeça e os pés do Senhor Jesus, as Escrituras nos ensinam como devemos cultuar ao Senhor. Dentre os diversos princípios bíblicos a respeito desse tema, um dos mais esquecidos e desprezados pelas igrejas contemporâneas é o entendimento de que cultuar é doar-se, oferecendo algo a Deus.
O que pretendemos quando vamos a um culto no templo? Qual é a nossa real motivação? Manter um hábito, encontrar com os amigos, assistir a um show, receber alguma bênção? Será que Deus é o centro do nosso interesse, o alvo da nossa adoração? Qual é o espaço que Ele tem ocupado no nosso culto coletivo? Este texto
pretende tratar de atitudes simples, mas de grande significado, que precisamos voltar a adotar nas reuniões de nossas igrejas, se é que pretendemos cultuar ao Senhor da maneira certa.
Em primeiro lugar, devemos cultuar a Deus com nossa reverência. Chegar no templo e tomar o assento antes do horário de início da reunião, permanecer calado, não levantar e caminhar pelos corredores durante o culto (exceto por um motivo justo), não assentar-se de qualquer jeito, vestir-se adequadamente, não chupar balas nem mascar chicletes ali, deixar o celular desligado ou no modo silencioso, não passar mensagens via “Whatsapp”, não bocejar, etc. Pois, se respeitamos autoridades humanas (por exemplo, ninguém se porta inconvenientemente durante uma audiência num Fórum, diante de um magistrado), quão maior deve ser o nosso respeito frente ao Deus Onipotente, Criador dos céus e da terra!
Segundo, precisamos modificar completamente o nosso louvor cantado. Certas denominações admitem qualquer tipo de música no culto, incluindo funk carioca, axé baiano, forró e heavy metal! E também toleram letras humanistas, ou com mensagens incentivando a vingança, e até mesmo letras contendo gravíssimas heresias! Por isso existe gente dançando de maneira sensual dentro do templo e há tantos irmãos cheios de mágoas e sentimentos de autopiedade. As canções “de louvor” da atualidade são, em grande parte, culpadas disso tudo. Com essas músicas jamais agradaremos ao Senhor, elas não servem para o culto! Devemos substituí-las imediatamente por canções de melodia suave e letras bíblicas, capazes de despertar desejos piedosos nos corações dos ouvintes.
Terceiro, não devemos abrir espaço para “atrações” e “novidades” nas reuniões da igreja. Teatros e números de dança não são, em si mesmos, pecados. É possível alguém representar uma peça teatral ou dançar para a glória de Deus. Mas o momento adequado para essas coisas não é durante o culto coletivo! Existem
denominações evangélicas promovendo competições de luta livre em suas reuniões! Certa igreja carioca promoveu um “batismo” num toboágua! Acontece que o culto não pode ser transformado em mera fonte de diversão para as pessoas presentes. Por isso, essas e outras coisas semelhantes, que são atrações seculares, podem ser feitas lá fora, nos clubes e auditórios, mas não no culto.
Quarto, nenhum tipo de estrelismo pode caber no nosso culto. Quantas igrejas têm convidado artistas “gospel” e “pregadores” (ou melhor, palestrantes motivacionais) famosos somente para encher o templo! Certos cantores e cantoras têm recebido tratamento de superstars, cercados por fãs com postura de tietes. Alguns palestrantes arrancam aplausos dos irmãos em vários momentos durante suas mensagens. Que loucura, que insensatez, que delírio é esse de aplaudir o homem
durante o culto ao Senhor! Isso é idolatria, é honrar e servir a criatura em lugar do Criador! O púlpito de muitas denominações não passa de um palco, ou, em alguns momentos, um picadeiro de circo! Mas nas verdadeiras igrejas o ser humano não pode ser a estrela em hipótese nenhuma!
Poderíamos ir além. Mas, por ora, meditemos no seguinte: o motivo correto para sairmos de nossos lares nos domingos, nos dirigirmos a um templo e passarmos uma hora e meia ali, não pode ser outro senão este, o de cultuarmos a Deus. Adorarmos, servirmos, ofertarmos o nosso coração Àquele que nos criou, salvou, transformou e, um dia, nos glorificará. Isso precisa ser o suficiente, não é possível que precisemos nos divertir, dançar, ouvir um palestrante famoso,
assistir a um show! Por isso, vamos rever nossa postura, nossas atitudes e nossos conceitos. É hora de mudança, de promovermos uma grande faxina no nosso meio e jogarmos fora muita coisa, para voltarmos a agradar ao Senhor como nossos irmãos do passado agradaram. Que Deus nos ajude!
Muito bom o texto!
ResponderExcluirObrigado pelo apoio! Deus te abençoe grandemente!
ResponderExcluirO irmão disse tudo amém.
ResponderExcluirObrigado pelo apoio, irmã Patrícia! Que Deus a abençoe hoje e sempre!
ResponderExcluirExatamente e eu estou enfadado com tudo isso perante a Deus.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, irmão Ricardo! Deus o abençoe!
ResponderExcluirAbordou pontos importantes, mas vejo que o assunto ainda é mais intenso. Poderia acrescentar no texto referências bíblicas. Abç
ResponderExcluirObrigado pelo comentário e pela dica, Guilherme! Abraços, Deus o abençoe!
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