No Século XVI, a Igreja de Cristo experimentou um renovo vindo de Deus, uma bênção extraordinária, a qual trouxe restauração a um corpo enfermo, debilitado por um longuíssimo período de corrupção, arbitrariedades e heresias chamado Idade Média. A Reforma Protestante veio reafirmar o exclusivo senhorio de Jesus Cristo, a
absoluta suficiência das Escrituras, a exclusividade da graça e da fé na salvação do homem, e a glória somente para Deus. Estes cinco pontos fundamentais (somente Cristo, somente as Escrituras, somente por graça, somente pela fé, glória somente a Deus) foram – e continuam sendo – veementemente rejeitados pelo catolicismo
romano, a religião das obras meritórias humanas, mas, como obra graciosa e soberana do Todo-Poderoso, trouxeram nova saúde à Igreja do Senhor, alcançando milhões de almas ao redor do mundo.
Quase cinco séculos já se passaram, e o corpo está novamente enfermo. O ser humano obstinadamente tem se rebelado contra a autoridade de Cristo, heresias e falsas revelações buscam ofuscar o brilho da Palavra de Deus, a graça tem sido barateada, a fé está à venda e a glória pessoal voltou a ser um alvo. O liberalismo teológico milita contra a fé, questionando até as inerrantes palavras do Senhor Jesus. A “teologia” da prosperidade contamina multidões com seu amor pelo
dinheiro. A imoralidade, tolerada por falsos mestres, assola a grande maioria das denominações. E o torpe ecumenismo, promovido especialmente pelos incrédulos liberais, em parceria com os romanistas (que não escondem sua pretensão em unificar o cristianismo sob o governo papal) combate a pureza doutrinária com
um discurso tipo “todos os caminhos levam a Deus”. O exato oposto do que Cristo disse em João 14:6!
A Igreja de Cristo, bíblica, santa, formada por crentes remidos pela graça de Deus, vindos das mais diversas denominações, suspira por uma nova Reforma! Respeitando-se as diferenças em torno de pontos não essenciais, contudo, sem abrir mão do essencial: Cristo é o cabeça da Igreja, a pedra sobre a qual ela é edificada, o único divino mediador; a Bíblia é completa, infalível, suficiente regra de fé e prática de todo cristão; a graça de Deus é o que possibilita a
salvação do homem perdido e incapaz de chegar à santa presença do Pai por méritos e obras; a fé em Jesus Cristo, concedida graciosa e soberanamente pelo Espírito Santo, é o meio pelo qual se dá a mesma salvação; e Deus, somente Ele, é digno de toda glória, pois a Sua glória é o propósito supremo de todas as coisas!
Que o SENHOR, por graça, faça acontecer, mediante Seu poder e para a glória do Seu Nome, uma nova Reforma na Igreja de Cristo! Um santo mover, apto a limpar a sujeira no nosso meio, desmascarar comerciantes da fé, varrer heresias, abrir os olhos a multidões de cegos espirituais e trazer santidade! Ó Deus, compadece-Te de nós! Sara-nos! Restaura o Teu povo!
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