Em letras de músicas, filmes, contos de literatura e programas de TV, o pecado é frequentemente descrito como algo divertido, prazeroso, capaz de proporcionar verdadeira alegria. Estilos de vida pecaminosos são enaltecidos e glorificados, como se os seus adeptos vivessem mais intensa e plenamente, deixando sua marca e se tornando exemplos para outros. A chamada ao pecado é dirigida sobretudo aos jovens, que se encantam com a sexualidade desregrada e promíscua, os excessos de álcool e drogas e outros vícios praticados por seus ídolos da mídia. Tudo é lindo e colorido nas canções, páginas de livros, revistas e tela de TV!
A realidade é muitíssimo diferente. Desde Adão, o pecado é a causa de todo sofrimento e desgraça nesse mundo. Por causa do pecado famílias são destruídas, inimizades surgem, vidas são ceifadas, patrimônios desaparecem. As consequências do pecado estão estampadas no rosto de crianças infelizes e abandonadas, no pranto da esposa traída, no desespero de pais que têm seus filhos assassinados, na dolorosa angústia dos filhos que veem seu pai ir para a cadeia. O pecado leva
muitos a se suicidarem ou tentarem suicídio. Grande parte dos que padecem de depressão pecaram gravemente ou foram vítimas de pecados cometidos por outros.
Não há um nível seguro para a prática do pecado. Adultérios nascem de flertes aparentemente inocentes. Perversões sexuais, como a pedofilia e o sadismo, começam num simples folear de revistas eróticas. A escravidão das drogas remete à primeira tragada em um cigarro de maconha. Uma vida de crimes tem início no furto de um
objeto barato. É assim que as pessoas desavisadamente dão os primeiros passos num caminho cujo fim é ruína e perdição. Diga a um adolescente rebelde que ele está em perigo, e ele rirá. Mas o fato é que boa parte dos garotos que hoje sonham com uma vida libertina de pecado, em breve estarão colhendo amargos e dolorosos
frutos. Você que lê este texto, certamente já viu alguns, senão muitos de seus colegas de infância e adolescência se acabarem em algum pecado que lhes tenha custado a saúde, paz, unidade familiar, liberdade ou até a vida.
O pecado é imundo, sórdido, vil, malcheiroso, repugnante e abominável, ainda que frequentemente se esconda em uma roupagem agradável aos olhos. Quem abraçar uma vida de pecado com certeza acabará mal. Por causa do pecado, o Filho unigênito de Deus precisou vir ao mundo e se humilhar até à morte, tomando sobre Si a ira do Pai. O inocente em lugar dos culpados, fazendo-Se maldição, a fim de nos reconciliar com o nosso Criador. Nós, que cremos n’Ele, se de fato O amamos, precisamos odiar o pecado com toda a força de nossa alma! E não somente isso, temos o dever de anunciar ao mundo não apenas a indescritível beleza de Cristo, mas também a horrível feiura do pecado.
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