Nos meios acadêmicos, entre os produtores de arte e cultura, políticos de esquerda e outros chamados intelectuais é comum a presença de ateus (os que negam veementemente a existência de Deus) e agnósticos (que alegam não haver provas da existência de Deus, por isso não creem n’Ele). A ciência seria o norte, tanto de uns quanto de outros. Suas convicções, afirmam, seriam fruto da razão. Isso os distinguiria profundamente dos crentes, os quais confiam num livro velho e ultrapassado chamado Bíblia. Por esta razão, o ateísmo e o agnosticismo trazem respeitabilidade aos seus adeptos, que seguem confiantes em suas crenças. Nas escolas e meios de comunicação suas ideias predominam e poucos ousam questioná-las. É assim que ateus e agnósticos veem a si mesmos, e desta forma a sociedade
contemporânea os vê.
A realidade, porém, vai muito além disso. Primeiramente porque as teorias, conceitos e ideias apregoadas por tais pessoas não são, de maneira nenhuma, absolutos e irrefutáveis. Nos diversos ramos da ciência há pesquisadores e pensadores cristãos que os questionam seriamente, embora os questionamentos destes não sejam divulgados nas escolas e na grande mídia como são as teses do ateísmo. Mesmo assim, quem se interessar em procurar material sério, bem fundamentado, não
sensacionalista, escrito ou divulgado por cientistas sérios, defendendo a existência de Deus tal como as Escrituras O revelam, certamente o encontrará.
Derrubado o argumento de que o ateísmo e o agnosticismo seriam embasados em verdades científicas absolutas, surge a seguinte pergunta: o que, de fato, leva alguém a negar a existência de Deus, ou a desprezá-la? A simples possibilidade de existir um Ser criador e sustentador de todas as coisas, eterno, infinitamente poderoso e sábio deveria bastar para que nenhum ser humano se voltasse contra Ele. No mínimo, todo homem O temeria e respeitaria, ainda que nunca pusesse os pés num templo religioso. A não ser que a verdadeira motivação seja uma secreta repulsa contra Deus. Uma íntima rejeição a algum de Seus atributos. Nesse caso, ateus e agnósticos não duvidariam de Deus, mas O odiariam pelo que Ele é.
Há, sim, algo no caráter de Deus que o ser humano não convertido, não regenerado, não nascido de novo pelo poder do Espírito Santo, odeia. A Sua santidade. O homem, por natureza, é pecador; cobiça, mente, furta, adultera, desonra os próprios pais, recusa-se a glorificar a Deus, e isso tudo em pensamentos, palavras, ações e omissões, todos os dias. Algumas pessoas optam por simplesmente não pensar nessas coisas e viver a vida levianamente. Outras vão além e criam para si todo um sistema de conceitos e ideias, numa tentativa de justificar sua maldade. Este segundo grupo é o dos ateus e agnósticos. Suas teses de negação da existência de Deus visam à criação de um salvo-conduto para os seus pecados. Se não há Deus, é permitido sonegar impostos, embriagar-se, usar de violência física, fraudar, viver aventuras sexuais de toda espécie e o que mais surgir pela frente!
Entretanto, se o Deus revelado na Bíblia existe, as crenças e o estilo de vida de ateus e agnósticos são a pior de todas as loucuras. Tudo o que vivem e professam os coloca na posição de inimigos declarados de Quem lhes dá vida e os sustenta diariamente. O Criador lhes concede inteligência, e eles a utilizam para escrever livros e artigos, realizar palestras e ministrar aulas negando a Deus e Sua Palavra. O Senhor lhes estende a mão e eles zombam de Sua bondade. O Todo-Poderoso lhes aponta o caminho através de Seus servos, e eles desprezam os servos de Deus. Ao mesmo tempo, violam a lei moral divina sem demonstrar o menor sinal de arrependimento. O que farão quando descerem à sepultura e tiverem que encarar o Justo Juiz? A quem irão recorrer? Que misericórdia poderão esperar?
Você, que lê este texto e se considera ateu ou agnóstico, pondere no seguinte. Você pode estar errado em suas convicções. Isso é um fato, não há como negar. Se você estivesse certo, isso não lhe traria nenhum benefício eterno e sua vida, como a de qualquer outro ser humano, seria desprovida de sentido. Mas se você estiver errado a sua situação é desgraçadamente miserável, pois a sua vida inteira tem sido uma declaração de inimizade contra Aquele que, num prazo de no máximo cinco ou seis décadas, irá te julgar. E, diante do Deus Onipotente, você terá vergonha de todos os livros de Marx, Nietzsche, Sartre, Dawkins e outros que hoje são o seu orgulho. Cada pecado seu será trazido à luz, e não haverá mais tempo para arrepender-se e obter perdão. Por isso, reveja seus conceitos hoje,
enquanto ainda é possível reconciliar-se com Deus! Não brinque com o seu destino eterno; volte-se para o seu Criador!
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