sexta-feira, 19 de abril de 2013

Os católicos romanos e a salvação por graça mediante a fé

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8 9).
 
Os católicos romanos não creem na salvação somente pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo. Isso foi claramente afirmado no Concílio de Trento, Cânone 9, Sexta Sessão, nos seguintes termos:
 
"Se alguém diz que o pecador é justificado pela fé somente, significando que nada mais é requerido para cooperar a fim de obter a graça da justificação, e que não é de forma alguma necessário que ele seja preparado e disposto pela ação de sua própria vontade, que seja anátema”.
 
Essa crença não é algo limitado a um documento do Vaticano, mas está firmemente alicerçada no coração do povo católico romano. Os fieis do catolicismo buscam sua salvação participando de missas, indo ao confessionário pelo menos uma vez por ano, rezando terços, tomando parte em procissões, fazendo romarias a lugares como Aparecida do Norte (SP) e Fátima (Portugal), dando esmolas aos pobres, mantendo devoção a um ou vários santos, e levando uma vida correta perante a sociedade. Feito isso, creem que serão enviados ao purgatório quando partirem deste mundo, e lá pagarão por seus pecados, até um dia poderem chegar ao céu.
 
Acreditar em salvação por obras é algo extremamente problemático, porque inviabiliza qualquer possibilidade de certeza da salvação. Pergunte a um católico romano se ele é salvo, e a resposta sincera será: não sei. Deve ser terrível imaginar que o destino eterno de uma pessoa dependerá de seu desempenho pessoal! Nisso, boa parte dos fieis do catolicismo romano tranquiliza-se crendo que o inferno é um lugar reservado a indivíduos especialmente maus, como Hitler, Stalin, Nero e outros criminosos, cabendo aos cidadãos comuns ocuparem seus lugares no purgatório, onde passarão mais ou menos tempo, conforme as obras de cada um.
 
Porém, a Bíblia Sagrada, infalível Palavra do SENHOR, nos garante que a salvação se dá unicamente pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo (Efésios 2:8-9; Romanos 3:21-28; João 3:16-18; Gálatas 2:16; 1Pedro 1:3-5, etc)!
 
Esta sublime verdade não é e jamais será um salvo-conduto para uma vida de pecado, baseada numa graça barata que Cristo jamais prometeu. Ao contrário, evidencia a nossa completa incapacidade em agradar a Deus por esforços humanos. “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia”, é o que a Bíblia nos garante (Isaías 64:6a)! Mesmo quando amamos a Deus e ao próximo, o fazemos de modo imperfeito, nunca com inteireza de coração! Somos pecadores, e por mais que nos esforcemos em fazer o bem, nossas maldades sempre pesarão contra nós, e nossa consciência – se não estiver cauterizada, como a da maioria – fatalmente nos condenará. “Pois todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23)!
 
Mas, se cremos que a salvação é graça concedida por Deus a nós, pecadores indignos, sem que tenhamos qualquer crédito diante d’Ele, e que este favor imerecido se dá por confiarmos nos méritos de Cristo, entregando-nos ao nosso Salvador sem ressalvas, isso traz glória a Deus! Toda autoindulgência humana desaba e todo orgulho desaparece, quando confessamos que só a justiça do Senhor Jesus nos salva, sem que nem uma ínfima parcela de justiça própria nos valha! O homem é humilhado e Cristo Jesus é exaltado. Isto é o Evangelho: “Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1Timóteo 1:15)!
 
Ao contemplarmos o amor de Cristo por nós, e o alto preço que foi pago pela nossa redenção, somos constrangidos a uma vida de crescente santificação, procurando agradar nosso maravilhoso Deus diariamente. Nossas boas obras são motivadas pela certeza da salvação, que o Espírito Santo imprime em nós. Mas, por mais que caminhemos, ao final não teremos mérito algum para apresentarmos em nosso favor. Somente pelo sangue de Jesus, derramado por nós, e Sua perfeita justiça que nos é atribuída, temos a vida eterna. Toda honra e toda glória sejam ao Cordeiro de Deus, para sempre!
 
Imagem disponível em: www.ministerioestrategia.blogspot.com

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