terça-feira, 11 de junho de 2013

Pai, Filho, Espírito Santo... e Maria?!!!

A doutrina da Trindade, claramente expressa nas Escrituras em diversas passagens, tais como Mateus 28:19, 2Coríntios 13:13, 1João 5:7-8, Gênesis 1:1-3, João 3:5-16, Mateus 3:16-17, dentre várias outras, é uma verdade bíblica aceita por quase todos os cristãos professos, exceto os adeptos de umas poucas seitas. Se alguém perguntar a um católico romano a respeito da Trindade, este certamente declarará crer de todo coração nesse ensino. No entanto, e lamentavelmente, a fé trinitariana é somente uma teoria na Igreja Romana. A prática quase unânime entre católicos romanos, incluindo seus mais doutos teólogos, é a fé num quarteto, o Pai, o Filho, o Espírito Santo e Maria, todos estes com atributos divinos. Aqui citamos algumas provas desse tristíssimo fato.
 
O “Catecismo da Igreja Católica”, documento oficial que expõe a fé daquela igreja com vistas ao ensino de seus membros, a “ladainha de Nossa Senhora”, a “salve rainha” e a “ave Maria”, rezas adotadas oficialmente pela mesma igreja, os quatro “dogmas marianos” e outras fontes romanistas, atribuem a Maria uma série de títulos que somente Deus é digno de receber, tais como “Senhora”, “mãe de Deus”, “mãe da Igreja”, “nossa advogada”, “mediadora”, “rainha da paz”, “conselheira”, “torre de Davi”, “estrela da manhã”, etc. Vários desses títulos são cópias de descrições bíblicas do Senhor Jesus: Senhor (João 13:13), Filho de Deus (Romanos 1:4), o noivo da Igreja (Apocalipse 22:17), nosso Advogado (1João 2:1), o Mediador (1Timóteo 2:5), Príncipe da Paz, Conselheiro (Isaías 9:6), Raiz de Davi, Estrela da manhã (Apocalipse 22:16). Um famoso teólogo católico romano apregoava que Jesus governa somente o Reino da Justiça, mas Maria seria a governadora do Reino da Misericórdia!
 
Há situações recentes tão ou ainda mais graves. A ilustração padrão da romaria do “Pai Eterno”, em Trindade/Goiás, e do programa de TV de mesmo nome, retrata um quarteto, o Pai (representado por um homem idoso e calvo), o Filho, o Espírito Santo (na forma de uma pomba) e Maria no centro, coroada – uma clara insinuação de os quatro merecem adoração! Um abaixo assinado promovido na década de 1990 pelo americano Mark Miravalle, com milhões de assinaturas de católicos romanos em todo o mundo, solicitou ao papa que decretasse Maria “corredentora e mediadora de todas as graças”! O papa João Paulo II, falecido no início deste século, a chamou de “corredentora” várias vezes, e elegeu como lema de seu ministério: “tudo por Maria”! O frei e professor do Centro de Estudos Superiores em Belo Horizonte/MG, Jacir de Faria, chega a afirmar que Maria é o próprio Espírito Santo!
 
Esse fato é triste, sobretudo, porque Maria foi uma serva fiel de Deus, e jamais concordaria em ser igualada ao seu Senhor, e muito menos em obscurecer-Lhe o culto e adoração devidos. Certamente, aquela crente exemplar repudiaria, com todas as suas forças, essas práticas, e se recusaria veementemente a ser adorada como só o seu Deus merece ser adorado. Não estamos especulando, pois é isso que as palavras de Maria, registradas na Bíblia, comprovam inequivocamente! Eis o que ela mesma disse:
 
"Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra” (Lucas 1:38);
 
"A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva” (Lucas 1:46b 48a);
 
"Fazei tudo o que Ele [i.e. Cristo] vos disser” (João 2:5b).
 
Serva do Senhor, humilde, que apontava para Cristo, afirmando que a Ele é devida toda a obediência! Pena que os católicos romanos prestem tão pouca atenção às palavras daquela a quem chamam “Senhora”, levando em conta apenas o que homens falhos dizem a respeito de Maria. Lamentável que nunca, nem por um instante, tentem imaginar qual seria a atitude de Maria se estivesse aqui na terra e visse alguém prostrado em adoração diante de uma imagem de escultura retratando-a (imagem com aparência muitíssimo diferente da que a própria Maria provavelmente tinha). Sem dúvida, a serva do Senhor se entristeceria no íntimo de sua alma, lembrando-se das palavras de Êxodo 20:3-5, e diria simplesmente: “adorem ao Senhor, e somente a Ele, como eu mesma fiz!”.

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