Nos filmes e novelas, nas séries de TV e programas de auditório, em letras de músicas e anúncios publicitários temos um retrato dos padrões de sexualidade aprovados e vividos hoje em nossa cultura. Em suma, o que nossa sociedade pensa a respeito de sexo é isto: que a virgindade torna-se algo ridículo e vergonhoso a partir de certa idade; que é normal se ter experiências sexuais com diversas pessoas durante a vida; que sexo e casamento são coisas completamente distintas e independentes uma da outra; que bailes e festas são oportunidades para se beijar um(a) desconhecido(a) sem qualquer compromisso; que o adultério é algo banal e quase inevitável; que os impulsos sexuais não devem ser reprimidos e a busca pelo prazer justifica quase tudo. Estes são os valores, não apenas de uma fatia rebelde e marginalizada da sociedade, mas do cidadão comum brasileiro; não somente nos guetos, mas também nos lares de pessoas que aprenderam de seus pais um padrão completamente diferente disso tudo. A promiscuidade venceu; tornou-se a regra em nosso país, como em tantos outros!
Pressionados por esses valores e conceitos, nós, crentes em Cristo Jesus, vivemos e convivemos, nos casamos e criamos nossos filhos. Tais aberrações nos cercam na escola e no trabalho, invadindo até mesmo nossos lares através da TV e Internet. Os cristãos pré-adolescentes são desafiados a “ficar” e namorar precocemente; os adolescentes, a entregarem-se às primeiras experiências sexuais. Jovens cristãos solteiros enfrentam escárnio porque namoram sem fazer sexo, e os casados precisam lutar contra o adultério, já que ciladas e armadilhas não faltam. Só pela graça de Deus é possível ser santo num mundo assim, onde a prostituição impera! Será que sexo é isso que assistimos por toda parte? Essa coisa suja, feia, porca, vil, que destrói vidas, casamentos, famílias inteiras, e, por fim, toda a sociedade? Uma maldade generalizada travestida de coisa boa, mas que logo mostra sua verdadeira face, trazendo infelicidade a todos quantos caem no seu engodo?
A Bíblia nos mostra que, definitivamente, o sexo tal como Deus o criou é bem diferente de tudo isso. No Éden, o Senhor uniu o primeiro homem, Adão, e a primeira mulher, Eva, sob a aliança do matrimônio, sendo Juiz de Paz, naquela ocasião, o próprio Deus. A sexualidade foi-lhes dada como um presente, uma grande bênção a ser vivida com alegria e exuberância. Por ela os cônjuges devem entregar-se um ao outro com intimidade profunda e doces demonstrações de carinho, cada um buscando agradar o seu par. A relação sexual entre marido e esposa é pura, santa, imensamente prazerosa e fortalece o amor conjugal. É também o meio pelo qual vêm os filhos, verdadeira herança do Senhor. Essa união sublime tipifica o casamento espiritual entre Cristo e a Igreja! Sem dúvida, o sexo é uma das mais belas obras feitas pelas mãos do Criador. Nela não cabe egoísmo, falsidade ou traição, pois sua própria existência pressupõe o amor.
Sendo assim, não convém ao pré-adolescente cristão, nem mesmo ao que vive os primeiros anos da adolescência, pensar em namoro e muito menos em sexo. É época de fazer amizades, praticar esportes, descobrir vocações, estudar. Nos anos finais da adolescência pode-se começar a almejar um namoro, com grande cautela e sem descuidar dos estudos. Na juventude, enquanto se prepara para iniciar uma profissão, o crente está maduro para namorar alguém que professe a mesma fé, e esse relacionamento constitui uma amizade mais próxima e um compartilhar de planos, quando se verifica se há afinidade suficiente para um futuro casamento. A sexualidade deve acontecer somente no matrimônio, debaixo de uma aliança abençoada por Deus. E quanto aos casados, cabe-lhes manter o compromisso mediante a
fidelidade, repudiando toda e qualquer proposta de adultério. Esta é a receita para o povo de Cristo em todas as épocas! Um caminho alternativo, estranho para os que estão fora, mas é o caminho do Senhor e a Sua vontade para os Seus filhos.
Por fim, vale ressaltar que essa sexualidade conforme os padrões bíblicos não se mistura com a outra, nos moldes do mundo. Não há um meio-termo possível quando se deseja receber a aprovação e a bênção de Deus! Quem almeja um casamento feliz e um lar cristão precisa confiar na Palavra do Senhor, crendo que ali estão todas as
instruções indispensáveis para que essas coisas se realizem. Aos irmãos e irmãs de todas as idades e estados civis, nosso apelo, em nome de Jesus, é que não brinquem com essas coisas! Certamente não é fácil conservar a pureza, pois nossa velha natureza é corrompida. Mas eis que o Senhor, pelo Espírito Santo, nos concede os recursos necessários à perseverança na fé e obediência! Vivamos então em santidade, como filhos amados, pela graça e para a glória de Deus!
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