sábado, 21 de novembro de 2015

A péssima imagem da igreja evangélica brasileira hoje

Até os anos de 1960 ou 1970, ser evangélico no Brasil significava algumas coisas. Embora a sociedade brasileira, predominantemente católico-romana-espírita, nutrisse evidente antipatia por nós (na verdade, pelo genuíno Evangelho), e a despeito de toda hostilidade com que nos tratavam, forçosamente reconheciam algumas características típicas dos membros de “igrejas de crente”: pessoas que não bebiam, não fumavam, não frequentavam bailes e nem festas como o carnaval, vestiam-se com pudor e modéstia, absolutamente honestas no trabalho e no trato com o dinheiro, moderadas em tudo, bastante conservadoras, que falavam sobre Jesus o tempo inteiro. 

Hoje, com o inchaço das denominações “evangélicas”, em especial as neopentecostais, o termo “evangélico” mudou completamente de sentido. Dezenas de milhões de brasileiros, movidos por mera conveniência, tornaram-se membros das tais igrejas sem jamais terem experimentado o novo nascimento. A teologia não é mais a mesma, a fé é outra, os valores são outros, e, lamentavelmente a transformação foi para pior. A população do nosso país, ainda predominantemente católico-romana-espírita, tem mantido opiniões muito negativas acerca dos ditos “evangélicos”, e há bons motivos para isso. Basicamente, povo brasileiro nos vê como: 

Materialistas, amantes do dinheiro;
Desonestos nos negócios, maus pagadores;
Tolos que doam rios de dinheiro para sustentar a opulência de pastores corruptos;
Imorais, tanto quanto os incrédulos;
Irreverentes e sem temor a Deus;
Insensíveis diante do sofrimento do próximo;
Hipócritas que falam em santidade e vivem no pecado;
Massa de manobra de políticos corruptos que se dizem evangélicos;
Tietes dos cantores e cantoras “gospel”;
Fúteis;
Pouco (ou nada) espirituais;
Completamente diferentes de Jesus, o carpinteiro manso e humilde de coração.

E então, precisamos ou não de uma nova Reforma na Igreja Evangélica?

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