terça-feira, 30 de abril de 2013

Países desenvolvidos, mas rejeitados por Deus

"Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia” (Lucas 14:24)
 
Houve uma época em que a Igreja de Cristo floresceu nos Estados Unidos e em países da Europa central e setentrional, tais como a Alemanha, Inglaterra, Escócia, Suíça, Holanda, Suécia, Dinamarca e outros. Grupos como os puritanos e os pietistas; ministros como Lutero, Calvino, John Knox, John Weslley, Jonathan Edwards e Charles Spurgeon; movimentos como o Primeiro e o Segundo Grande Despertamento evidenciaram o amor e a graça do SENHOR para com aquelas nações, nas quais houve muito povo escolhido por Deus para habitar eternamente no céu.
 
O tempo passou, e outras gerações vieram. À medida que o Hemisfério Norte prosperava, os valores cristãos expressos nas Sagradas Escrituras foram sendo substituídos pelos do mundo. O orgulho cresceu e passou-se a atribuir à capacidade humana toda a provisão generosamente enviada pelo Pai Celeste. Novas tecnologias, como o cinema e a televisão, tornaram-se veículos de propaganda do pecado. Nos anos de 1960, a degradação moral intensificou-se radicalmente, tendo seu ápice na celebração do “sexo, drogas e rock’n roll”, publicamente escancarada no Festival de Woodstock (EUA). Logo surgiram as revistas e os filmes pornográficos, e o rock satanista. A família foi bombardeada, as diferenças de papéis entre homens e mulheres desapareceram, os abortos passaram a ser uma prática legítima. Atualmente, caminha-se para o advento de uma verdadeira ditadura “gay”, e a simples discordância – ainda que respeitosa e pacífica – das ideias e valores homo, bi e transexuais dá cadeia!
 
A Igreja foi chamada por Deus a ser “coluna e baluarte da verdade” (1Timóteo 3:15). No entanto, várias das mais tradicionais denominações (outrora) cristãs daqueles países têm abraçado a imoralidade juntamente com o mundo, apoiando o aborto, tolerando a fornicação e aplaudindo o movimento GLBTS, enquanto questiona abertamente a veracidade e confiabilidade da Bíblia! Somente umas poucas igrejas permanecem fieis a Cristo, defendendo a sã doutrina cristã. Logo, a corrupção do mundo é abundantemente presente, como joio dentro da Igreja, nos países mais desenvolvidos do Hemisfério Norte!
 
Diante disso, alguns podem se enganar, pensando serem essas coisas um sinal de declínio do cristianismo. Nada está mais longe da verdade! Jesus Cristo vive e reina, e não precisa dos que hoje O rejeitam. Aliás, toda a decadência moral europeia e norte-americana evidencia o juízo de Deus sobre aqueles países! Basta uma leitura atenta ao primeiro capítulo da Epístola aos Romanos: “por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si” (versículo 24); “por causa disso, os entregou Deus a paixões infames” (versículo 26); “e por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” (versículo 28). É Deus quem os tem entregado à mais torpe imoralidade, iniciando assim o Seu justo juízo que se consumará na eternidade!
 
Deus reprova a todos que não se submetem única e exclusivamente a Cristo e à Sua Palavra, e por isso tem rejeitado aquelas nações. Hoje, sem alarde e longe dos olhos da mídia, a Igreja cresce no Irã, China, outras partes da Ásia, porções da África, cantões da América Latina e demais lugares que nem sequer imaginamos! O SENHOR é honrado e temido entre os pequeninos, os quais recebem o Evangelho como tesouro de riquezas incomparáveis, mesmo sem templos suntuosos para se reunirem! São crentes anônimos neste mundo, mas conhecidíssimos no céu; humildes adoradores que não se atrevem a questionar as Escrituras como os soberbos teólogos liberais dos países ricos, mas ao contrário, recebem o Reino dos céus como crianças, e por isso terão a sua parte nele! Um dia, esses autênticos filhos de Deus, juntamente com seus irmãos crentes de diversas nações, incluindo o pequeno remanescente fiel que hoje há na Europa e EUA, estarão diante de Cristo, salvos e cheios de júbilo, na glória eterna!


Templo transformado em bar na Europa

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os católicos romanos e a Igreja de Cristo

Um dos principais pilares de sustentação do catolicismo romano é a interpretação que dão às palavras do Senhor Jesus em Mateus 16:18-19:
 
"Também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”.
 
Para os católicos romanos, nestes versículos Jesus teria instituido o papado, delegando ao papa total autonomia no governo da Igreja. Embora essa interpretação seja completamente equivocada, como provam outras passagens das Escrituras (especialmente Atos 4:11, 1Pedro 2:4-6, Gálatas 2:7-9 e Mateus 18:15-20), a Igreja Católica Romana insiste em propagá-la. E, partindo desse ponto de vista, tudo lhes é lícito. Os inúmeros acréscimos doutrinários promovidos pelos concílios – vários deles explicitamente contrários aos preceitos bíblicos – são justificados com o simples argumento de que a Igreja Romana é a Igreja de Cristo, e pode instituir o que bem quiser, pois esta prerrogativa lhe teria sido outorgada por Deus! Por isso afirmam que a palavra do seu magistério (colégio de bispos) é infalível!
 
Logo, por decreto de Roma, o purgatório existe, a invocação de mortos foi legitimada, a adoração a imagens e restos mortais dos santos tornou-se uma prática cristã correta, a salvação passou a acontecer por obras, Maria foi elevada à posição de imaculada, rainha do céu, rainha da paz, advogada, mediadora, corredentora e governadora do reino da misericórdia. Ao mesmo tempo, passagens bíblicas como João 3:16-18, Efésios 2:4-9, Romanos 3:21-24, Isaías 44:9-20, João 3:35-36, Êxodo 20:4-5, Deuteronômio 18:10-12, 1Timóteo 2:5, Isaías 42:8, 1João 2:1-2, dentre tantas outras, perderam seu valor ou tiveram sua eficácia reduzida pela palavra dos concílios católicos romanos.
 
No entanto, existem algumas verdades fundamentais a serem levadas em conta. Em primeiro lugar, a Palavra de Deus não muda, nem pode ser revogada. “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”, disse Jesus (Mateus 24:35)! Segundo, a Igreja pertence a Cristo, que não abre mão de governá-la, conforme deixou claro em Mateus 16:18: “edificarei a MINHA igreja” (ênfase acrescentada)! Em terceiro lugar, o Senhor Jesus deixa claro nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse que as igrejas serão aprovadas ou rejeitadas por Ele conforme a fidelidade e perseverança de cada uma, e não por algum salvo-conduto que Cristo jamais concedeu a alguma denominação em especial (Apocalipse 3:8b: “tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”). Finalmente, nos mesmos capítulos do livro de Apocalipse supracitados percebemos que o SENHOR leva em conta a firmeza e obediência de indivíduos, mesmo sendo estes participantes de igrejas cuja postura tem sido rejeitada (Apocalipse 3:4: “Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas).
 
A Bíblia nos mostra, portanto, que não existe uma denominação “exclusiva” de Cristo. A Igreja de Jesus é a soma dos cristãos genuínos, de todas as épocas e oriundos das mais diversas denominações, que O reconhecem como único Senhor (Efésios 4:4-5) e têm a Bíblia como única Palavra de Deus (João 17:6, 8, 14, 17, 20). É isso que caracteriza a Igreja, e não a figura do papa, do Vaticano ou qualquer outra instituição humana.
 
Há outro ponto essencial a ser considerado, que está expresso em 1Timóteo3:15: “(...) a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”. A Igreja tem como missão ensinar, defender e propagar a verdade, expressa completa e definitivamente nas páginas da Bíblia. Mais do que reconhecer as Escrituras como única Palavra de Deus, a Igreja de Cristo deve se empenhar com todas as forças que o SENHOR lhe conceder, em defesa da suficiência e inerrância da Bíblia! Logo, quando uma denominação coloca as decisões de seus concílios em pé de igualdade, ou em posição superior às sagradas Escrituras, está descumprindo vergonhosamente seu papel de “coluna e baluarte da verdade”! E, infelizmente, o catolicismo romano vem fazendo isso há mais de mil anos!
 
Por tudo isso, se a Igreja Católica Romana deseja agradar Aquele que ela chama de Senhor, deve tomar algumas medidas prontamente:
 
1) Reconhecer que Jesus Cristo é o cabeça da Igreja, a qual foi fundada sobre Ele, “a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa” (1Pedro 2:4). Desta forma, a figura do papa pode existir, como líder de uma denominação específica, chamada “Católica Romana”, desde que fique claro o seu papel restrito àquela denominação, e a sua condição de homem limitado e sujeito a erros, exatamente como qualquer outro ser humano.
 
2) Reconhecer que a Bíblia é a única Palavra de Deus, completa e definitiva, e que a palavra dos concílios católicos romanos, o chamado “magistério”, é falha, e não pode, em hipótese alguma, acrescentar qualquer novidade às Escrituras, muito menos contradizê-las.
 
3) Ter a coragem de se arrepender e revogar todo e qualquer ensino extrabíblico ou antibíblico, como a doutrina do purgatório, a adoração a imagens de escultura e a invocação de santos mortos, ainda que isso gere profundo descontentamento em grande parte de seus membros, pois “antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
 
Agindo assim, a Igreja Católica Romana não passaria a ser a única Igreja de Cristo, de maneira nenhuma. O Senhor Jesus jamais rejeitará os batistas, presbiterianos, assembleianos, metodistas e tantos outros membros das mais diversas denominações, desde que O reconheçam como único e suficiente Senhor e a Bíblia como Sua suficiente Palavra. Mas, certamente, a Igreja de Roma glorificaria grandemente ao SENHOR, e este é o sentido de todas as coisas, afinal. Porém, isso lhes custaria prestígio, poder e dinheiro. Estarão dispostos?
 
   

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Os católicos romanos e a salvação por graça mediante a fé

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8 9).
 
Os católicos romanos não creem na salvação somente pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo. Isso foi claramente afirmado no Concílio de Trento, Cânone 9, Sexta Sessão, nos seguintes termos:
 
"Se alguém diz que o pecador é justificado pela fé somente, significando que nada mais é requerido para cooperar a fim de obter a graça da justificação, e que não é de forma alguma necessário que ele seja preparado e disposto pela ação de sua própria vontade, que seja anátema”.
 
Essa crença não é algo limitado a um documento do Vaticano, mas está firmemente alicerçada no coração do povo católico romano. Os fieis do catolicismo buscam sua salvação participando de missas, indo ao confessionário pelo menos uma vez por ano, rezando terços, tomando parte em procissões, fazendo romarias a lugares como Aparecida do Norte (SP) e Fátima (Portugal), dando esmolas aos pobres, mantendo devoção a um ou vários santos, e levando uma vida correta perante a sociedade. Feito isso, creem que serão enviados ao purgatório quando partirem deste mundo, e lá pagarão por seus pecados, até um dia poderem chegar ao céu.
 
Acreditar em salvação por obras é algo extremamente problemático, porque inviabiliza qualquer possibilidade de certeza da salvação. Pergunte a um católico romano se ele é salvo, e a resposta sincera será: não sei. Deve ser terrível imaginar que o destino eterno de uma pessoa dependerá de seu desempenho pessoal! Nisso, boa parte dos fieis do catolicismo romano tranquiliza-se crendo que o inferno é um lugar reservado a indivíduos especialmente maus, como Hitler, Stalin, Nero e outros criminosos, cabendo aos cidadãos comuns ocuparem seus lugares no purgatório, onde passarão mais ou menos tempo, conforme as obras de cada um.
 
Porém, a Bíblia Sagrada, infalível Palavra do SENHOR, nos garante que a salvação se dá unicamente pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo (Efésios 2:8-9; Romanos 3:21-28; João 3:16-18; Gálatas 2:16; 1Pedro 1:3-5, etc)!
 
Esta sublime verdade não é e jamais será um salvo-conduto para uma vida de pecado, baseada numa graça barata que Cristo jamais prometeu. Ao contrário, evidencia a nossa completa incapacidade em agradar a Deus por esforços humanos. “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia”, é o que a Bíblia nos garante (Isaías 64:6a)! Mesmo quando amamos a Deus e ao próximo, o fazemos de modo imperfeito, nunca com inteireza de coração! Somos pecadores, e por mais que nos esforcemos em fazer o bem, nossas maldades sempre pesarão contra nós, e nossa consciência – se não estiver cauterizada, como a da maioria – fatalmente nos condenará. “Pois todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23)!
 
Mas, se cremos que a salvação é graça concedida por Deus a nós, pecadores indignos, sem que tenhamos qualquer crédito diante d’Ele, e que este favor imerecido se dá por confiarmos nos méritos de Cristo, entregando-nos ao nosso Salvador sem ressalvas, isso traz glória a Deus! Toda autoindulgência humana desaba e todo orgulho desaparece, quando confessamos que só a justiça do Senhor Jesus nos salva, sem que nem uma ínfima parcela de justiça própria nos valha! O homem é humilhado e Cristo Jesus é exaltado. Isto é o Evangelho: “Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1Timóteo 1:15)!
 
Ao contemplarmos o amor de Cristo por nós, e o alto preço que foi pago pela nossa redenção, somos constrangidos a uma vida de crescente santificação, procurando agradar nosso maravilhoso Deus diariamente. Nossas boas obras são motivadas pela certeza da salvação, que o Espírito Santo imprime em nós. Mas, por mais que caminhemos, ao final não teremos mérito algum para apresentarmos em nosso favor. Somente pelo sangue de Jesus, derramado por nós, e Sua perfeita justiça que nos é atribuída, temos a vida eterna. Toda honra e toda glória sejam ao Cordeiro de Deus, para sempre!
 
Imagem disponível em: www.ministerioestrategia.blogspot.com

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Lutero, os romanistas, os neopentecostais e os luteranos de hoje

Ontem à noite, tivemos a oportunidade de assistir novamente ao filme “Lutero” (Luther), o longa-metragem que popularizou a vida do reformador alemão. Ao revermos aquela bela filmagem que trata das origens da Reforma Protestante, logo vieram à nossa mente alguns fatos sobre igrejas na atualidade. Mais especificamente, sobre a Igreja Católica Romana, as igrejas neopentecostais e as denominações de confissão luterana. Este é o tema da presente postagem.
 
A Igreja Católica Romana, que foi o grande poder medieval, aparece no filme como uma instituição corrupta e totalmente afastada do verdadeiro Evangelho de Cristo, vendendo indulgências e oprimindo os mais necessitados. É certo que as táticas da Igreja Romana hoje não são mais aquelas. Porém, suas crenças não mudaram em nada. Os romanistas continuam afirmando que o papa é o sucessor de Pedro, a palavra dos concílios permanece tida como “infalível”, as práticas antibíblicas das romarias, adoração de imagens e relíquias, mediação dos santos e salvação por obras continua inalterada. Quem visita algum grande centro de idolatria católico-romana da atualidade, como Aparecida do Norte (SP) e Juazeiro do Norte (PE), logo percebe que os romeiros de hoje fazem o mesmo que aqueles pobres camponeses retratados no filme faziam há quinhentos anos atrás, antes de conhecerem a Palavra de Deus!
 
Os neopentecostais dos nossos tempos não se parecem nem um pouco com Lutero. Mas seus líderes nos lembram em muito os clérigos corruptos do filme. A loucura da venda de indulgências daquele início de século XVI se assemelha a uma triste prática neopentecostal: as campanhas de prosperidade. Através das ofertas, multidões de “evangélicos” esperam receber bênçãos de Deus. Só mudou o alvo. No passado, buscava-se a salvação da alma e o livramento do “purgatório” (uma invenção romanista medieval); hoje, tudo o que se procura é uma vida próspera aqui na terra. Pensando assim, os membros de denominações da “teologia da prosperidade” são até piores do que os humildes compradores de indulgências do passado!
 
Dos luteranos de hoje era de se esperar coisa melhor. Porém, e lamentavelmente, a grande maioria deles não lembra em nada o grande reformador alemão. Embora publiquem até hoje os livros de Martim Lutero e a Confissão de Augsburgo, e incentivem o lançamento de outras obras importantes, como o próprio filme a que nos referimos e a nova “Bíblia com Reflexões de Lutero”, o fato é que as igrejas luteranas atuais estão infestadas pelo liberalismo teológico, cuja principal marca é questionar as Escrituras, não mais a considerando a pura Palavra de Deus. Como são diferentes daquele jovem padre alemão, o qual, por amor às Escrituras, foi excomungado, e perseguido a vida inteira! Isso sem mencionar a vergonhosa postura ecumênica da maioria dos luteranos atuais, cedendo e renunciando às verdades bíblicas todos os dias, a fim de manter comunhão com a Igreja Romana, embora esta não ceda um milímetro e só avance em suas práticas idólatras. Como é triste constatar que a verdadeira mola propulsora dessa disposição ecumênica é a incredulidade! Que terrível é o abandono do “Sola Cristus” e “Sola Scriptura”! Logicamente, há exceções, os luteranos tementes ao SENHOR e amantes da Bíblia, mas estes são marginalizados e sufocados dentro de suas próprias igrejas. Deus tenha misericórdia!
 
Lutero não foi perfeito e teve falhas, como todo homem. Mas, que vaso tremendo nas mãos de Deus foi ele! Quanta disposição em renunciar a tudo, seja prestígio, tranquilidade, segurança pessoal e mesmo a própria vida, por amor a Cristo e Seu Evangelho! A nós hoje soa como uma bofetada no rosto a mensagem do clássico hino “Castelo Forte”, escrito por Martim Lutero: “Se a morte eu sofrer, se os bens eu perder, que tudo se vá! Jesus conosco está! Seu Reino é nossa herança!”. Não temos essa fé e esse propósito, nem chegamos perto disso! Que o exemplo daquele servo de Deus nos constranja ao arrependimento e abandono do comodismo que nos domina!