sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cuidado onde pisa!

A Bíblia expressamente nos adverte sobre um tempo em que os homens “não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças (...) e se recusarão a dar ouvidos à verdade” (2Timóteo 4:3, 4). Ao lermos isso, convém lembrarmos que Jesus Cristo é “a verdade” (João 14:6), e a Palavra de Deus “é a verdade” (João 17:17). Logo, a advertência do SENHOR refere-se a ministros e denominações que rejeitam o puro Evangelho, bíblico, cristocêntrico, abraçando e propagando crenças que agradem ao homem em sua natureza pecaminosa.

Ponderando neste alerta feito por Deus, e levando em conta os erros e desvios mais comuns na atualidade, deixamos aqui algumas dicas para facilitar a identificação das falsas igrejas, dirigidas por falsos mestres. A todos que desejam servir ao SENHOR, convém passarem longe de denominações com as seguintes características:

1) Que veiculem anúncios na TV, em carros de som, folhetos e faixas, com frases do tipo “venha receber o seu milagre, dia tal, em tal lugar, nos seguintes horários...”;

2) Que exponham, na entrada do templo, uma grande foto do fundador da denominação;

3) Que distribuam nos cultos amuletos, tais como: toalhinhas, sal grosso, sabonetes, água “ungida”, etc;

4) Que, insistentemente, associem a prosperidade material com o valor das ofertas em dinheiro;

5) Que se comprometam em gastos exorbitantes e acima de suas possibilidades (construção de templos suntuosos, investimento em programas de televisão, etc), e depois lancem a responsabilidade do pagamento sobre seus membros;

6) Que mantenham excelentes relações com o catolicismo romano e pratiquem o ecumenismo;

7) Cuja única motivação parece ser o combate às desigualdades sociais;

8) Cujos ministros citem a Bíblia timidamente, e sempre com ressalvas (“mas”, “no entanto”, “porém”, etc);

9) Que, abertamente, questionem pontos fundamentais da doutrina cristã, como a concepção sobrenatural de Jesus, Seus milagres, ressurreição e Sua segunda vinda;

10) Que se preocupem em “reinterpretar” as passagens bíblicas que tratam de pecado e condenação;

11) Que abusem das práticas de entretenimento em suas reuniões;

12) Que nunca preguem sobre a necessidade de arrependimento e as horríveis consequências de uma vida sem Jesus;

13) Que nunca disciplinem seus membros;

14) Que ordenem pastores sem o mínimo preparo teológico;

15) Que vivam se adaptando aos valores do mundo;

16) Que falem pouco, ou nada, sobre a vida eterna;

17) Que não promovam o estudo bíblico;

18) Que não preparem seus membros para o exercício do sacerdócio universal de todos os crentes;

19) Que façam do exorcismo um espetáculo público;

20) Que tolerem as mais absurdas manifestações durante os cultos, em nome da “liberdade do Espírito”;

21) Cujos membros não demonstrem qualquer sinal de santidade em seu dia a dia;

22) Cujas mensagens nunca incomodem ninguém, nem o mais obstinado pecador;

23) Que abusem de palestras motivacionais e de autoajuda;

24) Que passem a falsa ilusão de que os crentes nunca irão sofrer nessa vida;

25) Que ensinem seus membros a determinar o que Deus deve fazer;

26) Que abusem do “emocionalismo” nos cultos;

27) Que desprezem a importância da oração;

28) Que não promovam, de forma nenhuma, a comunhão entre seus membros;

29) Que, por suas práticas, incentivem o consumismo e o amor ao dinheiro;

30) Que façam da tolerância ao pecado uma bandeira.


Imagem disponível em: http://voltemosaoevangelho.com/blog/teologia-da-prosperidade/

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O que é ecumenismo

Muitas pessoas confundem o significado do ecumenismo, e, por causa disso, consideram-no algo bom, agradável a Deus, e até mesmo plano do Senhor para a humanidade. Se, porém, atentarmos para o que, de fato, é ecumenismo, jamais pensaremos dessa forma. Antes, rejeitaremos o aludido movimento, por amor aos ensinamentos de Cristo expressos claramente nas páginas da Bíblia.

De início, saibamos que ecumenismo não é o mesmo que tolerância e amor ao próximo. O cristianismo nos leva a considerarmos nossos semelhantes com o mesmo zelo que temos por nós mesmos. Marcos 12:31, Lucas 10:30-37 e outras tantas passagens bíblicas nos exortam a amarmos cada ser humano que cruza nosso caminho. Mas o amor prático pode, perfeitamente, ser vivido sem a adesão à causa ecumênica. Os milhares de cristãos que deixam o conforto de seus lares a fim de trabalhar no campo missionário, em países miseráveis da África, Caribe e Oriente Médio, são a maior prova disso!

Ecumenismo também não é busca por unidade. A união de muitos em um mesmo propósito requer, antes, a definição de qual é esse propósito. Se pensarmos bem, nada difere tanto de unidade quanto as celebrações ecumênicas, nas quais um grupo de ministros sobe ao altar a fim de orar, cada um à sua maneira, cada qual ao seu deus! O cristianismo bíblico, este sim, é capaz de trazer a unidade, por possuir uma sólida referência, que é a própria Bíblia, em torno da qual os crentes devem se unir.

Dito isso, reflitamos sobre o modo como o ecumenismo acontece, e o que ele pressupõe. Para que o movimento se concretize, seus adeptos precisam admitir a existência de erros na Bíblia. Que, talvez, as escrituras não sejam a Palavra de Deus infalível. A causa ecumênica é incompatível com um sem-número de textos das escrituras, tais como João 14:6 (“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”), 1Timóteo 2:5 (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”), Êxodo 20:4-5 (“Não farás para ti imagem de escultura, (...) não as adorarás, nem lhes darás culto”), Deuteronômio 18:10-11 (“não se achará entre ti (...) nem necromante (...) nem quem consulte os mortos”), Romanos 3:23(“pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”). Como aceitar as práticas católico-romanas de culto às imagens, invocação de santos já falecidos, a adoração a Maria, o considerá-la mediadora, corredentora e imaculada, sem abrir mão das verdades bíblicas fundamentais citadas acima?

Se atentarmos para os participantes do movimento ecumênico, veremos, principalmente, dois grupos, os católicos romanos e os “evangélicos” liberais. Os primeiros jamais esconderam seu propósito de levar os crentes para o romanismo. A Igreja Católica Romana não apenas mantém intocados todos os seus “dogmas”, como também cria novos, afastando-se a cada dia do puro Evangelho de Cristo (em breve, deverá ser editado o quinto dogma mariano!); portanto, faz ecumenismo sem ceder um milímetro em sua doutrina. Quanto aos liberais, estes simplesmente não acreditam na Bíblia ou em qualquer fenômeno acima da limitadíssima compreensão humana, como a concepção sobrenatural de Jesus, Sua ressurreição, Seus milagres e Sua segunda vinda. Por isso, não se importam em ceder naquilo que já não creem, desde que encontrem na Igreja Romana um parceiro na luta pelas causas sociais. Isso é ecumenismo!

Diante disso, vale fazermos uma simples pergunta: onde entra o Senhor Jesus e o Seu Reino (que não é deste mundo) nessa história?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Não suporto mais canções sobre "sonhos"!

Ouse sonhar! Você nunca irá além dos sonhos!”;
"Eu não morrerei sem que Deus venha cumprir em mim/
Todos os sonhos que Ele mesmo sonhou pra mim”;
"Os sonhos de Deus jamais vão morrer!”;
"Os sonhos de Deus não têm fim/
Os sonhos de Deus são pra mim!”;
“Viverei teus sonhos,buscarei teu coração”;
“Estão tentando sepultar minha alegria/
Tentando ver meus sonhos cancelados”;
"Não é tarde para se sonhar!”;
"É tão bom sonhar teus sonhos!”;
"Há um sonho, uma voz/
Dizendo: os teus sonhos também são meus”;
Etc, etc e etc!

Essas são apenas algumas das muitas canções “gospel” que tratam do tema “sonhos” (no sentido de aspirações, anseios). Um assunto inexistente nos ensinamentos de Cristo, na igreja dos tempos dos apóstolos e em todas as épocas nas quais o cristianismo fez a diferença (a era dos mártires, a Reforma Protestante, os grandes avivamentos dos séculos XVIII e XIX). Mas dominante na igreja evangélica atual.

Músicas que não exaltam o Nome do Senhor, não propagam verdades bíblicas, nem chamam os pecadores ao arrependimento, e, ainda assim, há quem as considere “louvores”. Pior que isso, a esmagadora maioria das denominações evangélicas tem abandonado seus hinários tradicionais, como o Cantor Cristão, Novo Cântico e Harpa Cristã, trocando-os pelas canções humanistas descritas acima.

Que decadência! A igreja, antes, cantava “Sim, na cruz, sim, na cruz sempre me glorio!”; “saudai o Nome de Jesus/ arcanjos vos prostrai, arcanjos vos prostrai!”; “Santo, Santo, Santo, Deus onipotente! Cantam de manhã nossas vozes com fervor!”; “Porque Ele vive, posso crer no amanhã! Porque Ele vive, temor não há!”; “Seja bendito o Cordeiro, que na cruz por nós padeceu!”; “Sim, Jesus amou-me/ Com amor buscou-me/ Ele mesmo restaurou-me a Deus! Por seu sangue restaurou-me a Deus!”; “Tu és fiel, Senhor, meu Pai Celeste!”; “Canta, exultai! O Senhor voltará! Triunfante, glorioso, nas nuvens virá!”. Mas hoje prefere entoar músicas que falam de sonhos!

Quando as mensagens motivacionais e de autoajuda substituem a adoração, algo vai mal. O desejo de adorar ao Senhor por quem Ele é, e louvá-Lo por Seus grandes feitos, são sinais de boa saúde espiritual. Porém, quando o povo de Deus prefere falar sobre sonhos e aspirações humanas, colocando o homem no centro do culto, fica evidente o declínio da espiritualidade.

A música cristã precisa mudar, voltar a ser louvor e adoração! Mas, para que isso aconteça, a igreja precisa arrepender-se de seus pecados, se humilhar e buscar a face do Senhor! Quem sabe o Espírito Santo, por misericórdia, nos visite com poder e grande graça, despertando-nos do sono e avivando-nos, para a glória de Deus!


Imagem disponível em: http://luzagas.blog.uol.com.br/arch2010-11-01_2010-11-30.html

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O "culto" contemporâneo e o genuíno culto cristão

Duas horas de show gospel, com uma rápida mensagem motivacional no meio. Esse é o padrão de “culto” em grande parte das igrejas hoje em dia. E, como resultado, temos uma geração de evangélicos que desconhecem a Palavra de Deus e são incapazes de testemunhar o amor de Cristo para os que estão no mundo. Acaso poderia ser diferente?

A palavra “culto” já demonstra qual deveria ser o propósito maior das reuniões da igreja: cultuarmos ao nosso Deus. É Ele quem deve ser agradado! Mas a grande preocupação de muitos pastores na atualidade é agradar aos frequentadores e membros de suas denominações! Pensemos no culto em Israel no Antigo Testamento, um punhado de animais sendo mortos, como sacrifício a Jeová. Não devia ser uma cena agradável de se ver, mas assim o Senhor ordenou. Aquele era o culto que O satisfazia!

Desde a vinda de Jesus ao mundo, o culto se tornou mais “leve”, pois o Cordeiro de Deus foi sacrificado, uma vez por todas, em favor dos escolhidos. Mas nem por isso deixou de ser culto! A reverência e o santo temor não perderam seu lugar, e o propósito continua sendo adorar ao Senhor!

Por isso, antes de irmos ao templo já devemos preparar nosso coração para uma reunião de adoração. Vestindo uma roupa adequada (no caso das mulheres, haja cuidado redobrado para não irem à reunião sem o devido pudor nas vestes!), orando e meditando na graça de Deus manifesta a nós, iniciamos nossa preparação.

No templo, o ambiente precisa ser de total reverência. Isso não tem nada a ver com falta de alegria; nosso coração vibra por estarmos reunidos com nossos queridos irmãos para cultuarmos o Pai Celeste! Mas, obviamente, não agimos como se estivéssemos chegando num estádio para uma partida de futebol, ou coisa parecida. Há concentração, temos consciência de onde estamos!

Então, cantamos verdadeiros hinos e cânticos de louvor, com belas melodias e letras que glorifiquem a Deus, independente de terem sido compostos há um ano, ou três séculos atrás. Ouvimos salmos, e oramos fervorosamente.

Em seguida, vem o ponto principal da reunião, a Palavra de Deus. Esta deve ser totalmente firmada na Bíblia, dirigida pelo Espírito Santo, pois só assim produzirá mudanças nos corações dos presentes, gerando frutos para a glória do Senhor. Nossa atenção deve ser total, pois cremos que o pastor, naquele momento, é a boca de Deus! Se for culto de Santa Ceia, a total reverência perdurará ao tomarmos do pão e bebermos do cálice.

Por último, oramos, recebemos a bênção apostólica, e, finda a reunião, desfrutamos de um momento de comunhão com os irmãos. E assim, passamos um período agradabilíssimo, sim, pois amamos Àquele que foi cultuado e temos prazer em O adorarmos. Mas, sobretudo, foi glorificado o santo Nome do nosso Deus, o que é muito mais importante que a nossa satisfação pessoal!

Basicamente, é assim o genuíno culto cristão. Que seja deste modo em nossas igrejas, que o show dê lugar à reverência, e a adoração substitua o entretenimento! Dessa maneira, Deus se alegrará de nós. E seremos verdadeiros adoradores, como Ele espera que sejamos!

sábado, 4 de agosto de 2012

O incomparável amor de Jesus!

Quão tremendo é o amor do Senhor Jesus!

Houve um tempo em que nossos pecados faziam total separação entre Deus e nós. Andávamos em rebelião contra o nosso Criador, mortos em nossos delitos e transgressões. Era impossível chegarmos à presença de um Deus santo, inteiramente santo, que não pode contemplar o mal. Como seríamos salvos, se por natureza somos corruptos, cheios de todo tipo de maldade?

Então, Cristo fez o impossível por nós. O Filho de Deus, perfeito, tão santo quanto o Pai, veio a este mundo mau. Fez-Se servo, Se humilhou até à morte, e morte de cruz. Pagou pelos nossos pecados, Ele que nunca teve pecado algum. E como foi alto o preço! Suportar todo o peso da nossa iniquidade, enfrentar a santa ira do Pai contra toda transgressão!

O Cordeiro de Deus Se entregou por nós, que éramos Seus inimigos. Como poderemos ser suficientemente gratos a Ele por tão sublime, incomparável gesto de amor? Que mais desejaremos, senão glorifica-Lo com todo nosso ser, consagrando-nos a Ele em santidade, de todo nosso coração? Qual tesouro desse mundo passageiro nos atrairá, se possuímos a maior riqueza, imperecível e eterna, o amor do nosso bendito Senhor e Salvador Jesus Cristo?

Como poderíamos chamar outro, ou outra, de nosso Senhor, ou Senhora? Ou ter outro mediador, ou mediadora? Prostrar-nos-íamos em súplicas diante de mais alguém, senão Ele? Dividiríamos com outro ou outra a grandiosa obra de redenção consumada na cruz do Calvário?

Ao Rei Jesus, nosso Senhor e Salvador, eterno Deus, Cordeiro Santo de Deus, Filho do Altíssimo, seja a honra, glória, força e poder para todo o sempre! Amém!