sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A ética do “evangélico” contemporâneo

Houve um tempo em que o povo evangélico era conhecido por seu estilo de vida irrepreensível. Firmemente alicerçados nos ensinamentos bíblicos, os crentes portavam-se com uma integridade tal que os distinguia do restante da população. Honestidade, pudor, modéstia e piedade eram marcas dos filhos de Deus; ninguém podia apontar-lhes o dedo indicando falta de caráter. A sociedade ímpia os tachava de fanáticos, sisudos, sistemáticos e ignorantes, mas era impossível acusá-los de imorais!

Ainda existem e sempre existirão pessoas assim, servas do SENHOR nas quais devemos nos espelhar, homens e mulheres santos, segundo o coração de Deus. Mas, lamentavelmente, o advento da “teologia da prosperidade” tem trazido um novo padrão para os evangélicos. Ao invés de buscarem nas páginas da Bíblia as regras do viver cristão, muitos têm preferido seguir normas e valores comportamentais ditados por (falsos) pastores dessa pseudo-teologia, lobos em pele de cordeiro que ocupam os púlpitos de denominações neopentecostais, enganando a muitos.

Esses falsos obreiros ensinam um código de ética que não é bíblico, mas não deixa de ser uniforme. Isso significa que, basicamente, todas as denominações da “prosperidade” ensinam as mesmas coisas. Aqui, procuramos citar algumas dessas novas regras ensinadas ao povo evangélico, expondo suas mais evidentes contradições:

Não ouvir música do mundo: norma obrigatória!
Deixar de assistir telenovelas repletas de toda espécie de iniquidades: opcional.

Não beber nem fumar: norma obrigatória!
Comer com moderação: opcional.

Dar dízimos e ofertas: norma obrigatória!
Pagar as contas em dia e ser honesto nos negócios: opcional.

Aceitar a mensagem pregada no púlpito: norma obrigatória!
Ler a Bíblia diariamente: opcional.

Cumprir os votos feitos a Deus: norma obrigatória!
Humilhar-se sob a potente mão de Deus: opcional.

Vestir-se com pudor: norma obrigatória!
Vestir-se com modéstia: opcional.

Não frequentar bailes e festas mundanas: norma obrigatória!
Não aceitar a profanação do altar: opcional.

Honrar pastores e líderes da denominação: norma obrigatória!
Ser manso e humilde de coração: opcional.

Empenhar-se nos projetos de construção e ampliação de templos: norma obrigatória!
Anunciar o Evangelho aos de nosso convívio: opcional.

Buscar uma vida financeira bem sucedida: norma obrigatória!
Trabalhar com empenho, assiduidade, pontualidade e competência: opcional.

Buscar o conforto material: norma obrigatória!
Compadecer-se dos necessitados, especialmente os de mesma fé: opcional.

Evitar escândalos sexuais públicos: norma obrigatória!
Manter uma vida privada de santidade: opcional.

Crer nas promessas bíblicas de bênçãos: norma obrigatória!
Negar-se a si mesmo, tomar sobre si a sua cruz e seguir a Cristo: opcional.

Diante de um padrão ético tão confuso e contraditório, só há um remédio. Mantermos as Escrituras como nossa única regra de fé e prática, como faziam os santos nas épocas de ouro da Igreja Evangélica. Debruçarmo-nos sobre a Palavra de Deus, estudando-a diligentemente, com corações humildes e joelhos calejados. E rejeitarmos toda e qualquer proposta de “outro evangelho”, apegando-nos ao puro e genuíno Evangelho de Cristo. Que o SENHOR desperte esta geração para uma vida de santidade bíblica!

5 comentários:

  1. Muito bom, Fernando. Liberdade em Cristo não pode ser confundido com libertinagem. Um abraço.

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  2. Obrigado pelo apoio, irmão George! Que Deus, por graça, restaure a santidade na Igreja de Cristo!
    Um abraço.

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  3. Houve um tempo em que o povo evangélico era conhecido por seu estilo de vida irrepreensível. Firmemente alicerçados nos ensinamentos bíblicos, os crentes portavam-se com uma integridade tal que os distinguia do restante da população. Honestidade, pudor, modéstia e piedade eram marcas dos filhos de Deus; ninguém podia apontar-lhes o dedo indicando falta de caráter. A sociedade ímpia os tachava de fanáticos, sisudos, sistemáticos e ignorantes, mas era impossível acusá-los de imorais!

    Ainda existem e sempre existirão pessoas assim, servas do SENHOR nas quais devemos nos espelhar, homens e mulheres santos, segundo o coração de Deus. Mas, lamentavelmente, o advento da “teologia da prosperidade” tem trazido um novo padrão para os evangélicos. Ao invés de buscarem nas páginas da Bíblia as regras do viver cristão, muitos têm preferido seguir normas e valores comportamentais ditados por (falsos) pastores dessa pseudo-teologia, lobos em pele de cordeiro que ocupam os púlpitos de denominações neopentecostais, enganando a muitos.

    Esses falsos obreiros ensinam um código de ética que não é bíblico, mas não deixa de ser uniforme. Isso significa que, basicamente, todas as denominações da “prosperidade” ensinam as mesmas coisas. Aqui, procuramos citar algumas dessas novas regras ensinadas ao povo evangélico, expondo suas mais evidentes contradições:

    Não ouvir música do mundo: norma obrigatória!
    Deixar de assistir telenovelas repletas de toda espécie de iniquidades: opcional.

    Não beber nem fumar: norma obrigatória!
    Comer com moderação: opcional.

    Dar dízimos e ofertas: norma obrigatória!
    Pagar as contas em dia e ser honesto nos negócios: opcional.

    Aceitar a mensagem pregada no púlpito: norma obrigatória!
    Ler a Bíblia diariamente: opcional.

    Cumprir os votos feitos a Deus: norma obrigatória!
    Humilhar-se sob a potente mão de Deus: opcional.

    Vestir-se com pudor: norma obrigatória!
    Vestir-se com modéstia: opcional.

    Não frequentar bailes e festas mundanas: norma obrigatória!
    Não aceitar a profanação do altar: opcional.

    Honrar pastores e líderes da denominação: norma obrigatória!
    Ser manso e humilde de coração: opcional.

    Empenhar-se nos projetos de construção e ampliação de templos: norma obrigatória!
    Anunciar o Evangelho aos de nosso convívio: opcional.

    Buscar uma vida financeira bem sucedida: norma obrigatória!
    Trabalhar com empenho, assiduidade, pontualidade e competência: opcional.

    Buscar o conforto material: norma obrigatória!
    Compadecer-se dos necessitados, especialmente os de mesma fé: opcional.

    Evitar escândalos sexuais públicos: norma obrigatória!
    Manter uma vida privada de santidade: opcional.

    Crer nas promessas bíblicas de bênçãos: norma obrigatória!
    Negar-se a si mesmo, tomar sobre si a sua cruz e seguir a Cristo: opcional.

    Diante de um padrão ético tão confuso e contraditório, só há um remédio. Mantermos as Escrituras como nossa única regra de fé e prática, como faziam os santos nas épocas de ouro da Igreja Evangélica. Debruçarmo-nos sobre a Palavra de Deus, estudando-a diligentemente, com corações humildes e joelhos calejados. E rejeitarmos toda e qualquer proposta de “outro evangelho”, apegando-nos ao puro e genuíno Evangelho de Cristo. Que o SENHOR desperte esta geração para uma vida de santidade bíblica!

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  4. Para se ter uma comunhão com Jesus Cristo é necessário ter uma vida reta em santidade as regras comportamentais citadas acima é bibilico sim não tem nada haver com teologia da prosperidade pois para entrar no reino dos céus devemos obedecer á Deus as escrituras sagradas etc
    o que você diz é muito contraditória leia a bíblia visão errônea

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  5. Irmãos vigiem não acreditem em tudo que lêem leiam á bíblia para não serem enganados pois há entre nós muitos falsos profetas etc tenham á visão de Cristo e procure Andar de acordo com á sua palavra não como quereis..A porta é estreita e largo é o caminho da perdição
    Viver uma vida de santidade não é teólogia da prosperidade e sim bíblico

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