quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Frutos de arrependimento

O texto do Evangelho de Lucas 3:1-20 descreve o ministério de João Batista, o servo de Deus incumbido de preparar o caminho do Senhor. Relendo essa passagem, me chamou a atenção o tom grave e urgente da pregação daquele profeta ao anunciar a vida de Cristo. Especialmente no versículo 17, o Filho de Deus é apresentado como o supremo Juiz, que recolherá o trigo no celeiro (levará os crentes para o céu), mas queimará a palha (isto é, os incrédulos) com fogo que não se apaga (ou seja, no inferno). As palavras de João podem soar estranhas e até contraditórias, já que o Senhor Jesus veio à terra, não com o propósito de condenar, mas de salvar o mundo (João 3:17).

Na verdade, porém, não há contradição alguma no discurso de João. A graça de Deus estava prestes a vir ao mundo, como de fato veio na bendita Pessoa de Cristo. Cabia então ao povo de Israel arrepender-se de seus pecados e mudar seu próprio modo de vida. O mesmo cabe a todos quantos recebem da mesma graça. Pois, se o Todo-Poderoso nos ama antes que O amemos; vem até nós e nos acolhe, sem que tenhamos feito coisa alguma para agradá-Lo; adota-nos como filhos por causa de Seu amor generoso; se Ele faz tudo isso, que nos resta então? Continuarmos vivendo exatamente como vivíamos antes? É evidente que não.

Quem ouvia a pregação de João Batista acolhia suas palavras. “Que devemos fazer?”, perguntavam eles, e a resposta, simples e prática, tratava daquilo que precisava ser modificado no viver cotidiano das pessoas. A quem não sabe repartir, a ordem era distribuir roupa e alimento aos pobres. Para os cobradores de impostos, notórios corruptos, João dizia: “não cobreis mais do que o prescrito”. Aos soldados, que abdicassem de práticas violentas e fraudulentas. A graça mais sublime estava prestes a Se manifestar, por isso o povo daquela região precisava rever conceitos e, principalmente, atitudes.

Hoje não pode ser diferente. Jesus Cristo, o Salvador, veio, realizou a Sua obra perfeita, subiu aos céus e enviou-nos o Espírito Santo. Fomos tocados por esse amor sublime, glorioso, incomparável? Cremos no Evangelho? Somos filhos amados do Pai Celeste? Então temos que produzir frutos dignos de arrependimento! Qual é a área específica de nossas vidas que deve ser transformada, a fim de cumprirmos a vontade do nosso Deus, claramente expressa nas Escrituras? Cada um de nós tem os seus pecados particulares que devem ser abandonados, com a ajuda do Senhor. E, coletivamente, nós que nos confessamos crentes em Jesus também temos muito o que mudar. No nosso testemunho público como Igreja do Senhor, no nosso modo de cultuá-Lo dentro e fora do templo, na maneira como influenciamos (ou, quem sabe, deixamos de influenciar) a sociedade brasileira.

A graça está entre nós, o amor do Pai tem sido real para conosco, e isso é motivo para nos arrependermos. Negligenciar tão grande salvação é, acredito eu, a pior postura e o mais horrível de todos os pecados. Entender a graça como uma licença divina para vivermos como nos convém é um insulto ao Rei dos reis. E, honestamente, a Igreja Evangélica tem negligenciado o arrependimento dia após dia, e isso há décadas! Que Deus nos ajude a mudarmos nossa postura, antes que venha o Justo Juiz para, finalmente, recolher o trigo no celeiro e lançar a palha imprestável no fogo eterno!

sábado, 22 de outubro de 2016

Uma nova Reforma na Igreja, um novo canal no Youtube

O que me motivou a criar um canal no Youtube foi o amor à Igreja de Cristo. Deus ama tanto a Igreja - isto é, os homens e mulheres de todas as denominações, épocas e lugares que creem em Jesus e O reconhecem como Senhor e Salvador - a ponto de dar a vida do Seu Filho unigênito para salvá-la. Se a salvação desse povo custou tão caro para o Rei dos reis, por que eu permitiria, calado e inerte, que um punhado de lobos devoradores manipulassem o Evangelho, pervertendo a fé dos crentes? Não, de maneira nenhuma me calarei. Posso desagradar alguns, contanto agrade ao meu Senhor. Que Deus me ajude!