quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A Ku Klux Klan NÃO é cristã!

Sempre houve, em todas as épocas e lugares, quem usasse indevidamente o bendito Nome do Senhor Jesus Cristo movido por sórdidas intenções, isto é, visando obter ganhos pessoais ilícitos e legitimar ações injustas. A organização estadunidense chamada Ku Klux Klan e todos os demais grupos defensores da “supremacia branca” autointitulados “cristãos” fazem exatamente isso. Não creem em Jesus, não O amam nem O servem, mas, por conveniência, fingem professar a fé cristã. No entanto, o cristianismo é incompatível com as ideias da KKK, como veremos a seguir.

1) Jesus veio ao mundo como judeu, pregou o Evangelho ao povo judeu e escolheu pessoas judias para anunciarem Sua mensagem a partir da judeia. Os ensinamentos de Cristo são o ápice da revelação escrita por Moisés e os profetas do Antigo Testamento, os quais descendiam de Abraão, Isaque e Jacó. Porém, a Ku Klux Klan defende o extermínio dos judeus, reverencia a memória de Adolf Hitler, tenta negar ou minimizar os horrores praticados nos campos de concentração nazistas. No fundo, deseja levar às últimas consequências o genocídio que Hitler começou.

2) Jesus ensinou o amor ao próximo. Demonstrou, na história conhecida como “parábola do bom samaritano” (Lucas 10:25-37), que o próximo pode ser alguém de outra etnia e nacionalidade. Ordenou o amor aos inimigos e a quem nos persegue (Mateus 5:43-45). Por fim, na noite anterior à Sua morte na cruz, deixou o mandamento a ser vivido pelos cristãos: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12). Quanto à Ku Klux Klan, sua força motriz e razão de existir é o ódio. Tudo que fazem é semear, praticar e propagar o ódio contra quem não se encaixa em seus padrões étnicos, culturais e ideológicos favoritos.

3) A teologia cristã se desenvolveu primeiro entre os cristãos da Ásia, norte da África e sul da Europa. Mestres de diversas origens, uns pardos, outros negros, outros ainda, brancos, se debruçaram no estudo da doutrina dos apóstolos e os resultados se fazem presentes até hoje em nossas igrejas. A contribuição dos cristãos do Hemisfério Norte começou na Idade Média e, naturalmente, tem lugar de destaque na história do cristianismo, mas os fundamentos da fé cristã foram sistematizados principalmente por teólogos de pele morena, oriundos de cidades como Tarso, Alexandria e Hipona. Porém, no discurso racista da Ku Klux Klan, somente os povos do norte europeu e seus descendentes são considerados dignos de respeito. O restante da humanidade é tido como escória.

4) O cristianismo exalta a humildade e condena o orgulho. Afirma que todos os seres humanos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Romanos 3:23), portanto não há distinção entre pessoas. Conforme a Bíblia, Deus resiste aos soberbos e concede graça aos humildes (Tiago 4:6). Jesus disse: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). Em oposição a tudo isso, a Ku Klux Klan procura incutir nos cidadãos de ascendência anglo-saxã, germânica e escandinava uma mentalidade orgulhosa e um sentimento de aversão aos outros povos. A mensagem dessa organização racista poderia ser resumida em uma frase: “importa que os nórdicos cresçam e tudo mais diminua”.

Sendo assim, por que motivo a KKK se considera uma organização cristã? Simplesmente porque Jesus Cristo é bom, e os membros da Ku Klux Klan querem parecer bons, decentes, íntegros – o que, obviamente não são. O cristianismo lhes serve como uma máscara, pela qual tentam esconder a verdadeira identidade deles. São arrogantes, cruéis, racistas, violentos, desprovidos de misericórdia; enfim, tudo que o Senhor Jesus não é. Esperam que a (falsa) profissão de fé em Cristo os ajude a enganar pessoas, a fim de que os reais propósitos daquela organização permaneçam ocultos. Não são cristãos, e seus frutos os denunciam.

Por tudo que foi exposto, nós, crentes em Jesus Cristo, salvos pela graça de Deus mediante a fé, só podemos repudiar a Ku Klux Klan e os demais grupos defensores da “supremacia branca”. Não aceitamos que pessoas ímpias, inimigas do Evangelho, se atrevam a usar o santo Nome do nosso Senhor em um projeto monstruoso cujo objetivo é destruir. Os adeptos da KKK não são nossos irmãos em Cristo, não compartilham da mesma fé professada por nós, e certamente não terão o mesmo destino eterno que nós, crentes, teremos. E se porventura algum simpatizante de ideias racistas lê esta postagem, a exortação bíblica para os tais é: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados” (Atos 3:19)!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Você sabe o que é marxismo cultural?

O termo parece complicadíssimo, mas trata-se de algo bastante presente na nossa realidade, um assunto que nós, crentes em Jesus Cristo, precisamos conhecer. Pois afeta a cada um de nós, nossas famílias, igreja e toda a sociedade em que vivemos. Podemos dizer, sem exagero nenhum, que o marxismo cultural é um dos mais terríveis instrumentos do diabo nesta geração. Você sabe o que isso significa?

A palavra “marxismo” basicamente significa o mesmo que “comunismo”, ou “socialismo”. Aqueles dentre nós com idade em torno de 40 anos ou mais certamente se lembram de ouvir falar em países comunistas, como a União Soviética, Romênia, Polônia, Alemanha Oriental, China, Cuba, etc. Neles as pessoas não desfrutavam de liberdade nenhuma, nem sequer podiam sair de lá sem autorização do governo. Religiões eram perseguidas, ou até proibidas. As pessoas dispunham apenas do básico para sobreviver, não havia possibilidade de ascensão social, por mais que alguém se empenhasse no trabalho ou nos estudos. Na política não existiam eleições nem oposição, o Partido Comunista governava sozinho, com mão forte.

O comunismo foi implantado primeiramente na Rússia, em 1917, e de lá alcançou diversos países, sempre com o uso da força (guerrilhas, invasões, derrubadas de governos). Há cerca de 30 anos atrás, os países comunistas foram à falência. Hoje existem eleições livres em quase todas aquelas nações, as pessoas podem ir e vir, abrir seus próprios negócios, manifestar suas opiniões, cultuar a Deus livremente. Parecia que o pesadelo comunista havia chegado ao fim. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, o marxismo continua vivo e forte, com uma nova aparência cuidadosamente planejada para confundir.

No início do Século passado, alguns anos depois dos comunistas chegarem ao poder na Rússia, um político e filósofo italiano muito inteligente (e perigoso) chamado Antônio Gramsci concluiu que as táticas para implantação do comunismo estavam erradas. Em todos os lugares, o que se fazia era tentar convencer operários e camponeses (a parte pobre da população) a lutar contra os governantes e os grandes empresários (os ricos). Gramsci afirmava que isso não funcionaria, pois os cidadãos comuns não estavam prontos a abraçar uma luta violenta em prol de uma ideologia chamada marxismo. Segundo ele, primeiro era necessário mudar a cultura da população, e só depois dar o grande golpe, isto é, implantar a ditadura marxista.

Cultura é o nosso modo de viver, falar e se vestir, nossos gostos, crenças e valores. Nos países europeus ou de colonização europeia, por influência do cristianismo, a cultura valorizava a família e a religião. Isso era ensinado às crianças nas escolas, em casa e nos meios de comunicação. Gramsci entendia que os comunistas precisavam destruir esses valores e construir outros, radicalmente diferentes. A batalha deveria ser travada principalmente nas salas de aula, na música, cinema, teatro, livros, revistas, nas rádios, etc. Para o comunismo triunfar, era preciso lutar contra a fé em Deus e também contra a família tradicional (formada por marido, esposa e filhos). Ao mesmo tempo, dividir a sociedade entre “opressores” e “oprimidos”, incitando o segundo grupo a rebelar-se contra o primeiro (exemplo: filhos contra pais, mulheres contra homens, etc).

Por volta dos anos de 1960, os marxistas começaram a perceber que a proposta de Gramsci (e de seus sucessores da chamada “Escola de Frankfurt”) fazia sentido. Desde então, professores, músicos, escritores, atores, autores de novelas e outros profissionais socialistas passaram a divulgar valores contrários aos do cristianismo, usando linguagem simples para que todos pudessem entender e assimilar. Essa “nova cultura”, o marxismo cultural, inclui: desprezo pelo casamento e pela virgindade, desconstrução dos papeis do homem e da mulher na família, incentivo ao uso de drogas e álcool, promoção da libertinagem sexual, da rebeldia contra os pais e autoridades, do aborto, etc. Trata-se de uma autêntica lavagem cerebral, que faz das crianças, adolescentes e jovens suas vítimas preferenciais.

Hoje muitos pensam que o comunismo é coisa do passado, por causa da derrocada econômica dos países socialistas. Mas basta observarmos com atenção as letras das músicas de sucesso, o conteúdo das novelas, filmes e minisséries e os temas presentes nos livros adotados nas escolas para percebermos profundas mudanças na cultura brasileira. Até em igrejas, sobretudo as mais liberais, o discurso não é o mesmo que se ouvia num passado recente. Sem se dar conta, o povo deste país tem trocado, dia após dia, os valores cristãos pelos do marxismo cultural. A tolerância às práticas e estilos de vida que mais afrontam a Bíblia cresce rapidamente, e desta forma o Brasil, assim como várias outras nações do planeta, abre caminho para ser tomado de assalto pelos marxistas. Que nós tenhamos consciência dessa terrível ameaça e nos apeguemos aos valores eternos do Evangelho de Cristo, a única mensagem apta a salvar nosso país!