sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O que é ecumenismo

Muitas pessoas confundem o significado do ecumenismo, e, por causa disso, consideram-no algo bom, agradável a Deus, e até mesmo plano do Senhor para a humanidade. Se, porém, atentarmos para o que, de fato, é ecumenismo, jamais pensaremos dessa forma. Antes, rejeitaremos o aludido movimento, por amor aos ensinamentos de Cristo expressos claramente nas páginas da Bíblia.

De início, saibamos que ecumenismo não é o mesmo que tolerância e amor ao próximo. O cristianismo nos leva a considerarmos nossos semelhantes com o mesmo zelo que temos por nós mesmos. Marcos 12:31, Lucas 10:30-37 e outras tantas passagens bíblicas nos exortam a amarmos cada ser humano que cruza nosso caminho. Mas o amor prático pode, perfeitamente, ser vivido sem a adesão à causa ecumênica. Os milhares de cristãos que deixam o conforto de seus lares a fim de trabalhar no campo missionário, em países miseráveis da África, Caribe e Oriente Médio, são a maior prova disso!

Ecumenismo também não é busca por unidade. A união de muitos em um mesmo propósito requer, antes, a definição de qual é esse propósito. Se pensarmos bem, nada difere tanto de unidade quanto as celebrações ecumênicas, nas quais um grupo de ministros sobe ao altar a fim de orar, cada um à sua maneira, cada qual ao seu deus! O cristianismo bíblico, este sim, é capaz de trazer a unidade, por possuir uma sólida referência, que é a própria Bíblia, em torno da qual os crentes devem se unir.

Dito isso, reflitamos sobre o modo como o ecumenismo acontece, e o que ele pressupõe. Para que o movimento se concretize, seus adeptos precisam admitir a existência de erros na Bíblia. Que, talvez, as escrituras não sejam a Palavra de Deus infalível. A causa ecumênica é incompatível com um sem-número de textos das escrituras, tais como João 14:6 (“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”), 1Timóteo 2:5 (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”), Êxodo 20:4-5 (“Não farás para ti imagem de escultura, (...) não as adorarás, nem lhes darás culto”), Deuteronômio 18:10-11 (“não se achará entre ti (...) nem necromante (...) nem quem consulte os mortos”), Romanos 3:23(“pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”). Como aceitar as práticas católico-romanas de culto às imagens, invocação de santos já falecidos, a adoração a Maria, o considerá-la mediadora, corredentora e imaculada, sem abrir mão das verdades bíblicas fundamentais citadas acima?

Se atentarmos para os participantes do movimento ecumênico, veremos, principalmente, dois grupos, os católicos romanos e os “evangélicos” liberais. Os primeiros jamais esconderam seu propósito de levar os crentes para o romanismo. A Igreja Católica Romana não apenas mantém intocados todos os seus “dogmas”, como também cria novos, afastando-se a cada dia do puro Evangelho de Cristo (em breve, deverá ser editado o quinto dogma mariano!); portanto, faz ecumenismo sem ceder um milímetro em sua doutrina. Quanto aos liberais, estes simplesmente não acreditam na Bíblia ou em qualquer fenômeno acima da limitadíssima compreensão humana, como a concepção sobrenatural de Jesus, Sua ressurreição, Seus milagres e Sua segunda vinda. Por isso, não se importam em ceder naquilo que já não creem, desde que encontrem na Igreja Romana um parceiro na luta pelas causas sociais. Isso é ecumenismo!

Diante disso, vale fazermos uma simples pergunta: onde entra o Senhor Jesus e o Seu Reino (que não é deste mundo) nessa história?

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