terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cinco perigos que rondam a Igreja Evangélica

Em todas as épocas a Igreja (isto é, o povo de Deus, crentes em Jesus Cristo) sempre esteve ameaçada por heresias e enganos perniciosos, aptos a minar-lhe a saúde espiritual. Distorções nascidas no coração de homens não convertidos (ou na mente do próprio satanás), com aparência de bem, porém capazes de produzir grandes estragos. Aqui mencionamos alguns dos erros mais frequentes nos dias atuais. Para não “chover no molhado”, deixamos de citar a “teologia” da prosperidade, o liberalismo teológico e o ecumenismo, temas presentes em diversas postagens deste Blog. Que o Senhor nos livre de todos esses males!

1. Pentecostalismo frenético: favor não confundir com o pentecostalismo sério, ensinado por servos de Deus como David Wilkerson, Antônio Gilberto e Ciro Zibordi, dentre outros. O que chamamos de “pentecostalismo frenético” são as manifestações carnais, frutos da imaginação humana, que têm infestado diversas igrejas: falsas profecias, “revelações” que nunca acontecem, entendimentos bizarros a respeito de batalha espiritual, etc. Essas coisas frequentemente têm tomado o lugar da Palavra de Deus, produzindo graves danos no nosso meio.

2. Mentalidade empresarial: muitas denominações, empenhadas em atingir rápido crescimento, têm caído nessa armadilha. Mentalidade empresarial significa utilizar no corpo de Cristo as técnicas de administração e publicidade adotadas no meio secular. Isso compromete toda a apresentação do Evangelho, desde o convite para que alguém vá conhecer determinada igreja, passando pelas canções de louvor, a pregação, as orações, etc. Tudo passa a ser feito sob medida para agradar os incrédulos (assim como as empresas buscam agradar sua clientela). O resultado? Falsas conversões, superficialidade, enfim, cristianismo de aparências, que não salva ninguém.

3. Oba-oba: o cristianismo é tratado como se fosse um estilo de vida divertido. Ritmos musicais da moda, coreografias de danças, templos parecidos com boates (repletos de luzes coloridas, gelo seco, etc), pastores com jeito de garotões “sarados”, muita gíria, mensagens descontraídas e muitíssimo apelo carnal. Os membros, quase todos jovens ou adolescentes, são incentivados a aderirem ao “Evangelho” como quem abraça um modismo qualquer (punk, skate, surf, emo, funk, grunge, etc). Obviamente, tais pessoas abandonarão o Senhor Jesus diante da primeira dificuldade.

4. Autoajuda: aqui, o templo é transformado num enorme consultório de psicologia e o Evangelho dá lugar à terapia coletiva. As pessoas chegam ao culto estressadas, aflitas, cheias de problemas e saem leves, animadas, sorridentes. Durante a mensagem todos riem, se divertem, ouvem receitas sobre como podem ter uma vida com mais qualidade. As canções são o fundo musical perfeito, emocionam e incentivam os presentes a enfrentarem a semana com mais ânimo. Com isso, assuntos como o novo nascimento, a santificação e a vida eterna são completamente desprezados. O foco é o bem-estar neste mundo, e só.

5. Omissão em nome da boa convivência: muitos pastores, líderes e até membros que não ocupam cargo algum olham ao redor e veem que a sua denominação não vai bem. As heresias vêm conquistando espaço no coração de vários irmãos, a santificação tem sido desprezada pela maioria, o desconhecimento bíblico é crescente, o desapego à sã doutrina é cada vez mais óbvio. Porém, aqueles que percebem tudo isso decidem se calar. Não querem criar polêmicas, contrariar os irmãos, ver a quantidade de membros diminuir. Preferem fechar os olhos para os problemas e seguir em frente como for possível. A consequência? Só a eternidade revelará. E com certeza não será nada boa.

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