quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A publicidade enganosa do pecado e o papel da Igreja

De longe tudo parece ótimo. Agrada aos olhos, como um presente muito bem embalado. Uma festa repleta de gente jovem, bebidas, drogas e som contagiante. A proposta feita numa sala dos fundos da empresa, de muito dinheiro fácil em troca de um pequeno “favor” ilícito. O rapaz que propõe à namorada uma ida ao motel. A secretária, jovem e bonita, flertando com o patrão, que é casado e tem filhos.

Essas e outras situações pecaminosas podem até parecer divertidas e estimulantes ao ser humano, quando este se deixa levar pela cobiça da carne. No entanto, por trás da bela fachada existe muita feiúra e sujeira. E, se levadas adiante, as consequências são terríveis! Jovens escravizados pelos vícios, sem forças para se libertar. Homens, outrora respeitados, enfrentando processos criminais humilhantes e sofrendo o escárnio da sociedade. Adolescentes grávidas, abandonadas pelos namorados, fragilizadas e infelizes. Crianças que já nascem sem direito a um verdadeiro lar. Maridos e esposas destruídos emocionalmente. Filhos traumatizados, marcados para a vida toda. Famílias divididas, brigas, trocas de insultos e acusações. Choro, dor, desgraça, depressão. Essa é a realidade do pecado!

Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele veio para morrer numa cruz, pagando por nossos pecados. Bebeu o amargo cálice da ira do Pai, entregou a Sua vida, a fim de que tivéssemos vida com abundância. E confiou à Igreja a missão de proclamar o Evangelho que salva pecadores. N’Ele há perdão, cura, restauração e salvação! Esta é a boa-nova: há um remédio para sarar a desgraça humana, e Seu Nome é Jesus, o Filho de Deus!

Por tudo isso, nós, como Igreja, temos o dever de anunciar, com toda clareza, a horrível realidade do pecado e a maravilhosa salvação trazida por Jesus Cristo. Ambas as coisas precisam ser proclamadas, e não somente uma parte da mensagem. Mas, lamentavelmente, muitos insistem em pregar um “evangelho light”, falsificado, tipo: “Jesus te ama e quer te salvar”. Uma chamada superficial, açucarada, como se tivéssemos uma tarefa fácil a cumprir e um inimigo insignificante a combater. Não, isso não pode funcionar! Há uma multidão de infelizes, arruinados pelo pecado, necessitando de uma esperança verdadeira, um Deus real e poderoso. Nós temos essa esperança e esse Deus! Nossa pregação precisa ser bíblica, profunda, transformadora, uma voz profética para esta geração!

Mais do que isso, a Igreja precisa ser o ambiente de refúgio em meio a um mundo corrompido. O pecado deve ser energicamente combatido no nosso meio! É necessário fazer da santidade uma meta a ser buscada diligentemente pelo povo de Deus, sem legalismo, não no esforço da carne ou mediante uma lista de proibições, mas pelo poder do Espírito Santo! Aos nossos irmãos que caírem, ofereçamos disciplina amorosa, com sabedoria. Para os arrependidos, acolhida em sincero amor. Porém, aos que, soberbamente, insistirem na prática reiterada da iniquidade, repelindo toda proposta de reconciliação com Deus, só resta uma atitude. Sejam excluídos do nosso meio, até que se arrependam!

Então, pela graça do SENHOR, teremos autoridade para proclamar o Evangelho, chamando os perdidos à maravilhosa salvação conquistada por Cristo. Pois somente a Igreja santa, consagrada, temente a Deus é quem pode acolher pecadores, apresentando-lhes a sublime graça de Jesus. Que nosso bondoso Pai Celeste produza em nossos corações uma grande repulsa pelo pecado, além de uma profunda compaixão pelos que são escravos desse mal! Abre, ó Deus, os olhos dos teus filhos, mostra-nos além das aparências desse mundo e transforma nossos corações!

Imagem disponível em: www.blogandressamoura.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário