Entendermos que tanto a salvação como as bênçãos do SENHOR vêm pela graça, e não por obras ou pelo esforço pessoal. E, ainda assim, vivermos na prática de boas obras, como quem foi profundamente constrangido pelo amor gracioso de Cristo;
Sabermos que somente pela fé é possível agradar a Deus, e não pelas obras. Mas não nos esquecermos que a verdadeira fé nos levará, necessariamente, à prática de boas obras;
Reconhecermos que há uma cruz a tomar, uma renúncia a ser feita. E, não obstante vivermos com grande alegria no coração, por causa do incomparável tesouro que nos foi dado;
Aceitarmos que o homem não é salvo pela sua própria vontade, pois está morto em seus pecados e somente por uma obra sobrenatural do Espírito Santo poderá nascer de novo. E, mesmo assim, convidarmos quantas pessoas pudermos para que recebam Jesus Cristo pela fé, porque Deus faz a obra através de nós;
Crermos no infinito amor de Deus, que é capaz de se compadecer, acolher e transformar até mesmo o mais vil pecador. E, contudo, não nos esquecermos que Deus também é infinitamente justo e santo, e um dia punirá toda iniqüidade dos que desprezarem Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo;
Mantermos a Bíblia como nossa única regra de fé e prática de vida, rejeitando toda e qualquer doutrina, experiência ou manifestação contrária à Palavra de Deus. Mas sem cairmos no erro de desprezarmos, indiscriminadamente, as experiências espirituais pessoais dos servos do SENHOR, pois Ele pode falar conosco das mais diversas formas;
Estudarmos a Bíblia diligentemente e lermos bons livros de sólido conteúdo doutrinário. E, entretanto, termos a convicção de que o mero conhecimento teológico é inútil se não recebermos o Reino de Deus como uma criança;
Tratarmos com sincero amor os pecadores que visitarem nossas igrejas. Acolhermos calorosamente os irmãos outrora desviados, se retornarem arrependidos. E, no entanto, não abandonarmos a disciplina e a correção quando necessário, porque o pecado voluntário não pode ser banalizado na Igreja de Cristo;
Não permitirmos que os nossos cultos tomem a forma de shows mundanos, com irreverência, ritmos alucinantes, danças sensuais, luzes e cenários típicos de um baile. Mas também não cairmos no extremo de “demonizarmos” a bateria, guitarra e os estilos musicais contemporâneos, pois há quem adore a Deus em espírito e em verdade fazendo uso dessas coisas com sabedoria e discernimento;
Barrarmos no nosso meio as manifestações absurdas, tais como: gargalhadas descontroladas, gente rolando no chão ou imitando animais, pois a Bíblia recomenda ordem e decência no culto. E, contudo, termos consciência de que a excessiva frieza dos membros também é um mal, pois a presença do Espírito Santo provoca reações e emoções;
Persistirmos em oração, suplicando o favor do SENHOR, certos de que Ele tem compaixão por nós. Porém, rejeitando totalmente a ideia de que podemos “determinar” o que Deus deve fazer;
Não impormos a nós mesmos e aos nossos irmãos e irmãs um padrão de vestuário excessivamente rígido, ou um conjunto de regras penosas e desnecessárias. Mas também, não ignorarmos o ensino bíblico referente ao pudor, modéstia, distinção entre trajes femininos e masculinos e recomendações quanto à piedade prática, pois não somos do mundo;
Denunciarmos os erros e heresias, porque representam um perigo para a Igreja de Cristo. Mas fazermos isso sem deboches e comentários maldosos contra os defensores das mesmas heresias, pois basta a zombaria dos incrédulos;
Darmos nossos dízimos e ofertarmos generosamente, dentro das nossas possibilidades financeiras. Porém, não tolerarmos os ensinos imorais da “teologia da prosperidade”, os quais prometem riqueza aos que ofertam grandes quantias;
Finalmente, que sejamos radicais em apenas um ponto. Amemos, louvemos, adoremos e sirvamos ao nosso Deus de todo nosso coração e alma, com toda nossa força e entendimento! Radicalmente e sem medida! Que assim seja!
Imagem disponível no site: www.estanteteologica.blogspot.com
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