sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um dever de todo ministro cristão

Exercer um ministério a serviço do Reino de Deus é o maior privilégio que alguém pode ter. Pastorear igrejas, fazer missões, cantar ou tocar em um grupo de louvor e escrever livros cristãos são formas de se propagar o Evangelho, cumprindo a Grande Comissão que Cristo nos deixou, conforme Mateus 28:19-20. Não há nada que alegre mais um servo do Senhor do que participar ativamente dessa obra, percebendo o agir de Deus ao seu redor. No entanto, tamanha graça envolve uma série de responsabilidades. Vamos tratar aqui de uma delas. 

O ministro cristão tem o dever de manter um comportamento público irrepreensível, fazendo-se exemplo para todos os irmãos que o observam. Paulo nunca se esquivou dessa responsabilidade; antes, deixou-nos as palavras registradas em 1Coríntios 11:1: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”. Que exortação ousada! Mas o apóstolo dos gentios sabia que a Igreja o observava. Do mesmo modo, os que hoje anunciam o Evangelho, seja através de pregações, canções, literatura ou outro veículo, estão sob os olhares de quem os ouve ou lê. Essa responsabilidade cresce quanto maior o público envolvido. Se alguém almeja evangelizar multidões, é bom ter isso em mente. 

Dito de forma mais clara, se um pregador famoso é infiel à sua esposa, ou se uma cantora evangélica ostenta futilidade e riqueza vestindo-se com luxo excessivo, ou ainda, se um tele-evangelista é visto em ambiente mundano, isso necessariamente produz escândalo. Muitos irmãos irão se decepcionar, esfriando na fé. Outros farão pior, e, assimilando o erro do ministro a quem admiram, passarão a considerar aquele comportamento vergonhoso como normal. O joio crescerá no meio do povo de Deus, por causa do mau testemunho de homens e mulheres que um dia se dispuseram a servir ao Senhor! 

Certa vez, o Senhor Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16:24). Isso é verdade, não somente para os cristãos que vivem debaixo de perseguição explícita, mas também para os que exercem seus ministérios onde não há hostilidade aparente contra o cristianismo. Pois, em todos os lugares e em qualquer época, é preciso renunciar ao mundo, com suas concupiscências, as quais a carne cobiça. A luta contra o pecado deve ser travada com radicalismo por todos os que labutam em favor do Evangelho. Quantos estão dispostos? 

Irmão(ã), se você exerce um ministério perante dezenas, centenas, milhares ou milhões de pessoas, saiba que a sua vida precisa ser modelo de piedade, refletindo a luz de Cristo. Isso não é tarefa nada fácil para um ser humano com fraquezas e limitações. Na verdade, é um fardo. Porém, esse fardo é de Cristo, e não pode ser rejeitado pelos que Ele comprou com Seu precioso sangue; antes, é seu dever e meu dever carregá-lo alegremente, sabendo que o próprio Senhor nos ajuda e nos firma. Por isso, assuma com diligência a missão de testemunhar sua condição de filho(a) remido(a), pelo seu modo de andar, falar, vestir-se, por suas escolhas quanto aos ambientes que frequenta e pessoas com quem se relaciona. Deus vê o seu interior e exterior, mas o mundo só pode ver sua aparência e comportamento. Cuide dessas coisas, por amor a Cristo!

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