quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Não vá para o Egito!

O capítulo 42 do livro de Jeremias narra as palavras do Senhor, ditas ao profeta e endereçadas ao povo de Judá quando o reino estava tomado pelo exército da Babilônia. Naquela ocasião, Deus havia determinado expressamente que os judeus remanescentes não buscassem refúgio na terra do Egito, mas a exortação feita pela boca de Jeremias não foi ouvida por eles, que preferiram desobedecer à voz do Senhor – o que, logicamente, lhes custou caro. 

Essa passagem bíblica, embora retrate um acontecimento histórico vivido em Judá nos tempos de Jeremias (esse é o seu real contexto), bem serve para ilustrar a situação de homens e mulheres crentes, que, sufocados por problemas para os quais não há solução à vista, procuram livramento no mundo e no pecado, aqui simbolizados pelo Egito. Muitos de nós conhecemos exemplos de pessoas que, ao invés de esperarem pelo agir de Deus, preferem tomar atitudes baseadas em aparências e sentimentos, enganadas por seus próprios corações corruptos. Quem já viu isso acontecer bem sabe que o desfecho sempre é de fracasso, e as consequências, muito dolorosas. 

É o caso da jovem que, cansada de esperar por um namorado dentre os irmãos da igreja, busca suprir sua carência afetiva na companhia de um incrédulo, o qual não teme a Deus. Ou do homem angustiado por dificuldades financeiras que aceita participar de negócios escusos, procurando ganhar seu sustento através da desonestidade. Ou mesmo da mulher casada que se rende aos assédios do patrão, numa tentativa de compensar as frustrações de um casamento desgastado. Quem sabe, é a situação do pastor desanimado com seu ministério, que passa a cobiçar e amar as riquezas. 

Deus nos tirou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor. Vivíamos cativos no pecado, sempre buscando preencher o vazio de nossos corações, cada qual à sua maneira. Aquilo era o nosso “Egito”, lugar de escravidão e opressão. Mas fomos livres, para a glória de Deus! Libertados para uma vida completamente diferente, santa, agradável ao Senhor, a qual reflita o brilho do nosso amado Redentor. Este é o nosso presente, e estamos certos de que é também o nosso futuro, pois das mãos de Cristo ninguém pode nos arrebatar. 

Por isso, meu irmão, minha irmã, preste atenção: não deixe de obedecer à voz do Senhor para buscar alívio no pecado; não faça isso, em Nome de Jesus! Você não pertence ao mundo, ao contrário, foi resgatado(a) a preço de sangue, pelo Maravilhoso Salvador que o(a) amou primeiro, antes mesmo de você nascer. Seu problema, sua luta, sua dor, não é maior que o Deus soberano sobre os céus e a terra. Procure ouvir as instruções dadas por Ele mediante a Sua Palavra, e creia de todo coração nas Suas promessas! Fique com o Senhor, e aguarde a boa solução preparada por Ele. Não se iluda com as propostas do vil tentador; não vá para o Egito!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Como deveriam ser os seminários de teologia?

É comum ouvirmos histórias de pessoas que esfriaram na fé ou que se desviaram enquanto cursavam teologia. Até mesmo entre os ministros do Evangelho fieis e tementes a Deus, ouvimos testemunhos sobre o quanto suas crenças, até então vivas e vigorosas, enfrentaram pesados ataques nos tempos de seminário. Isso porque, lamentavelmente, o pensamento ateu (que é o fundamento do chamado “liberalismo teológico”) encontrou espaço justamente lá, onde as pessoas vão aprofundar seus conhecimentos nas Sagradas Escrituras, preparando-se para um futuro ministério pastoral, missionário ou evangelístico. Será que isso faz sentido? As escolas teológicas evangélicas são o que deveriam ser? E, se não são, como deveriam ser os seminários de teologia? 

Cremos que, antes de qualquer outra coisa, deveriam ser locais de reverente estudo das Escrituras, onde a inerrância bíblica jamais fosse questionada. Considerando que a Bíblia é a Palavra viva de um Deus infalível, nossa postura diante dela precisa ser semelhante à de uma criança que, de coração aberto, recebe uma novidade. Nos seminários, todos os estudos de grego, hebraico, história, geografia e outras disciplinas serviriam tão-somente para que alunos e professores buscassem aprofundar sua compreensão acerca do que o Senhor, nas Escrituras, pretendeu nos revelar. 

Os seminários também deveriam ser espaços ideais para o crescimento da piedade, sendo os alunos constantemente incentivados às práticas devocionais, orações individuais e em grupos, e mortificação do pecado. Seriam ambientes de refúgio, livres da má influência da mídia (sobretudo da TV), onde os computadores somente serviriam para propósitos santos. Lugares onde a sensualidade não passaria sequer pelos portões de entrada dos campi. Os internos encontrariam todas as condições propícias à busca da santidade, não de modo legalista, mas como forma de se agradar a um Deus digo de toda adoração. Buscar-se-ia tudo que é puro, honroso e bom, por meio de estudos, reuniões de culto, testemunhos, palestras, etc, para que a glória de Deus se manifestasse na vida de todos. 

Além disso, deveriam ser ocasiões para que os alunos conhecessem mais de perto o sofrimento do próximo. Os trabalhos em hospitais, presídios, asilos e periferias, bem como as visitas às regiões mais carentes do país (como o sertão nordestino, Amazônia, Vale do Jequitinhonha e outros) seriam frequentes, para que os futuros ministros exercitassem a compaixão, essencial no cristianismo. E toda essa obra se faria com o propósito primário de se levar o Evangelho aos mais sofridos, sendo a assistência material e psicológica, necessariamente, submetidas à espiritual (pois de que adiantaria cuidar do corpo e não se importar com o destino eterno da alma?). 

Enfim, os seminários seriam ambientes onde todo desconhecimento bíblico, superficialidade, amor pelo mundo, indisciplina, soberba, egoísmo e males semelhantes cairiam por terra, esmagados pelas armas do Evangelho. Lugares destinados à formação de santos, pelo poder e para a glória de Deus. Quem se matriculasse num curso de teologia evangélica e nele permanecesse até a graduação, de lá sairia cheio de amor por Cristo e ansioso para ganhar almas. Que bênção, se a realidade fosse assim! Mas sabemos que não é. Clamemos, então, ao Senhor da Seara, para que erga verdadeiras escolas a serviço do Seu Reino, onde o Espírito Santo aja poderosamente, transformando homens e mulheres comuns em verdadeiros discípulos. A Sua graça pode operar esse milagre, mesmo em tempos tão difíceis como os dias atuais!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um dever de todo ministro cristão

Exercer um ministério a serviço do Reino de Deus é o maior privilégio que alguém pode ter. Pastorear igrejas, fazer missões, cantar ou tocar em um grupo de louvor e escrever livros cristãos são formas de se propagar o Evangelho, cumprindo a Grande Comissão que Cristo nos deixou, conforme Mateus 28:19-20. Não há nada que alegre mais um servo do Senhor do que participar ativamente dessa obra, percebendo o agir de Deus ao seu redor. No entanto, tamanha graça envolve uma série de responsabilidades. Vamos tratar aqui de uma delas. 

O ministro cristão tem o dever de manter um comportamento público irrepreensível, fazendo-se exemplo para todos os irmãos que o observam. Paulo nunca se esquivou dessa responsabilidade; antes, deixou-nos as palavras registradas em 1Coríntios 11:1: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”. Que exortação ousada! Mas o apóstolo dos gentios sabia que a Igreja o observava. Do mesmo modo, os que hoje anunciam o Evangelho, seja através de pregações, canções, literatura ou outro veículo, estão sob os olhares de quem os ouve ou lê. Essa responsabilidade cresce quanto maior o público envolvido. Se alguém almeja evangelizar multidões, é bom ter isso em mente. 

Dito de forma mais clara, se um pregador famoso é infiel à sua esposa, ou se uma cantora evangélica ostenta futilidade e riqueza vestindo-se com luxo excessivo, ou ainda, se um tele-evangelista é visto em ambiente mundano, isso necessariamente produz escândalo. Muitos irmãos irão se decepcionar, esfriando na fé. Outros farão pior, e, assimilando o erro do ministro a quem admiram, passarão a considerar aquele comportamento vergonhoso como normal. O joio crescerá no meio do povo de Deus, por causa do mau testemunho de homens e mulheres que um dia se dispuseram a servir ao Senhor! 

Certa vez, o Senhor Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16:24). Isso é verdade, não somente para os cristãos que vivem debaixo de perseguição explícita, mas também para os que exercem seus ministérios onde não há hostilidade aparente contra o cristianismo. Pois, em todos os lugares e em qualquer época, é preciso renunciar ao mundo, com suas concupiscências, as quais a carne cobiça. A luta contra o pecado deve ser travada com radicalismo por todos os que labutam em favor do Evangelho. Quantos estão dispostos? 

Irmão(ã), se você exerce um ministério perante dezenas, centenas, milhares ou milhões de pessoas, saiba que a sua vida precisa ser modelo de piedade, refletindo a luz de Cristo. Isso não é tarefa nada fácil para um ser humano com fraquezas e limitações. Na verdade, é um fardo. Porém, esse fardo é de Cristo, e não pode ser rejeitado pelos que Ele comprou com Seu precioso sangue; antes, é seu dever e meu dever carregá-lo alegremente, sabendo que o próprio Senhor nos ajuda e nos firma. Por isso, assuma com diligência a missão de testemunhar sua condição de filho(a) remido(a), pelo seu modo de andar, falar, vestir-se, por suas escolhas quanto aos ambientes que frequenta e pessoas com quem se relaciona. Deus vê o seu interior e exterior, mas o mundo só pode ver sua aparência e comportamento. Cuide dessas coisas, por amor a Cristo!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Para que servem as canções de louvor?

Um dos assuntos mais polêmicos entre os crentes é o louvor contemporâneo. Com razão, muitos irmãos tementes a Deus criticam a obra e a postura de cantores e bandas evangélicas da atualidade, por considerá-las contrárias ao Evangelho de Cristo. Mas, afinal, para que servem as canções de louvor? 

A resposta aparentemente óbvia é: para louvar a Deus. Entretanto, elas têm servido para divulgar mensagens humanistas, massagear o ego do ouvinte, enriquecer intérpretes e compositores, produzir tietagem entre o povo evangélico, gerar vaidades tolas, alavancar carreiras e outros desvios semelhantes. Além disso, há quem se valha do louvor para tentar fabricar avivamentos, imaginando que se pode “forçar” o agir de Deus num culto ou show. O que fazer para evitar esses males? 

Aqui apresentamos algumas sugestões endereçadas aos cantores e instrumentistas de grupos de louvor, os quais receberam do Senhor um nobre ministério, capaz de abençoar verdadeiramente a Igreja, pela graça de Deus. Os irmãos que lerem, pensem a respeito e cheguem às suas conclusões, aproveitando o que julgarem útil. 

1) Quando vocês escreverem ou interpretarem canções, façam isso no temor de Deus, sabendo que Ele os observa atentamente, com alegria ou indignação, aprovando ou reprovando o modo como vocês têm conduzido seus ministérios. Nunca, jamais brinquem com algo tão sério! 

2) Cantem ou componham letras inspiradas somente na Bíblia. A Palavra de Deus fala dos atributos maravilhosos do Senhor, da salvação que há em Cristo e outros temas de natureza espiritual. Cantem sobre isso! Assuntos ausentes ou pouco mencionados nas Escrituras não merecem espaço nas canções de louvor. 
 
3) Falem menos durante as canções! Parem de tentar produzir reações no público, com frases do tipo “Deus está aqui, levante a sua mão, não desista, Ele vai te restituir, hoje é dia de milagre”, etc, etc, etc. Vocês não estão cantando para uma plateia, e sim para o Senhor! E o povo presente está, juntamente com vocês, adorando a Deus. Se não é assim, deveria ser. 

4) Rejeitem a tietagem com veemência. Paulo e Barnabé fizeram isso, quando o povo de Listra pretendeu idolatrá-los (ler Atos 14:8-18). A forma como vocês entram ou saem do palco, ou a sua resposta a uma reação histérica do público, são exemplos de atitudes que demonstram se a glória está sendo tributada a Deus ou ao homem. 

5) Tenham bom senso ao lidar com dinheiro. Sabemos que o trabalhador é digno do seu salário, e que os ministrantes de louvor têm necessidades materiais como qualquer pessoa. Além disso, equipamentos de som custam caro, e isso tudo precisa ser pago de alguma forma. No entanto, a Bíblia nos adverte severamente sobre o perigo das riquezas e a loucura de se confiar nelas. Não tentem fazer de seus ministérios um trampolim para uma vida de amor ao dinheiro. 

6) Cuidem de si mesmos. Não permitam que o ativismo lhes tire seus momentos devocionais; antes, tenham longos períodos de leitura bíblica e oração, como convém aos servos de Deus. Procurem manter comunhão com os irmãos, especialmente os mais fieis e perseverantes. Leiam bons livros, afastem-se das tentações, abominem as obras da carne, não descuidem de seus maridos/esposas e filhos. Saibam que satanás muito se alegraria em ver um ministrante de louvor caindo em pecado e gerando escândalo. Não negligenciem esse perigo! Ponham toda sua confiança em Deus, dependendo d’Ele em tudo! 

7) Em suma, sejam o exato oposto dos astros e estrelas pop, que desejam holofotes e aplausos apenas para si próprios, pois eles já receberam a sua recompensa; ao invés disso, cantem, toquem, componham e gravem cânticos exclusivamente para a glória de Deus! 

As canções de louvor são importantes veículos de adoração ao Senhor, e a Bíblia nos ensina a valorizá-las, tanto que há um autêntico hinário nas Escrituras, que é o livro de Salmos. Portanto, vocês, ministrantes de louvor, estão lidando com algo valiosíssimo! Exerçam seus ministérios com inteireza perante o Senhor, preocupando-se sempre em agradar Àquele que os capacita. Que Deus os abençoe! 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Definitivamente, não!

Todos nós nascemos em pecado. Como consequência da transgressão do primeiro casal, que gerou queda para toda a criação, vimos a maldade crescer conosco. Cada um de nossos desejos era egoísta, e o objetivo de tudo que fazíamos, no íntimo, era promover nossa própria glória. Não amávamos a Deus tal como Ele é, questionávamos Sua Palavra e nos recusávamos a cumprir Seus mandamentos. Até que um dia algo sobrenatural aconteceu. A mensagem do Evangelho penetrou em nossos corações com poder, reduzindo nosso “eu” em pedaços. Compreendemos que, por nossos próprios atos, fatalmente seríamos condenados à perdição eterna. Então, nos entregamos a Cristo, convictos de nossa total dependência em relação a Ele. Deste modo, nós, que cremos em Jesus e O reconhecemos como Senhor e Salvador, nascemos de novo, do Alto, por obra do Espírito Santo de Deus.
 
Hoje, libertos do domínio do pecado, regenerados, novas criaturas em Cristo, voltaríamos à velha vida de antes? Limpos da sujeira, cairíamos novamente no lamaçal? Sabedores de que o Filho de Deus é a verdade, retornaríamos à mentira, ao engano? Cheios da alegria real, permanente, a qual independe de circunstâncias, buscaríamos satisfazer-nos com sensações fugazes da carne? Tornaríamos a nos interessar pelas tolices que antes cobiçávamos, sabendo que tais coisas levaram nosso amado Senhor à morte, e morte de cruz? Teríamos prazer naquilo que é abominável aos olhos de Jesus? Alegrar-nos-íamos com as coisas que causam tristeza a Ele? Trairíamos Aquele que sempre nos é Fiel?  Definitivamente, NÃO!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Hillsong e o movimento gospel brasileiro (uma ponderação)

Muito se fala sobre a grande influência que o grupo evangélico australiano Hillsong exerce sobre a musicalidade de diversos artistas do movimento gospel no Brasil, o que aliás é fato. Aline Barros, o Ministério de Louvor Diante do Trono e vários outros não escondem a admiração por aquela famosa banda da “terra dos cangurus”. Alguns sites cristãos sérios já postaram artigos criticando essa influência, como se fosse negativa para os brasileiros. Respeitamos essa opinião, mas não concordamos com ela, de maneira nenhuma.
 
O grupo de louvor Hillsong e suas ramificações, como o Hillsong United são ligados a uma igreja que leva o mesmo nome, e já possui congregações em alguns países, não somente a Austrália. Parte das críticas contrárias às bandas musicais Hillsong são devidas à igreja Hillsong, que seria parcialmente contaminada pela “teologia da prosperidade”. No entanto, isso somente configuraria um problema se as letras das músicas apregoassem esse ou qualquer outro desvio doutrinário. Será que isso acontece?
 
A resposta, indiscutivelmente, é não. Os louvores do Hillsong primam pela beleza musical, e contém letras cujo tema central é a adoração a Deus por Seus atributos e Sua maravilhosa graça. Atentemos para canções como “All the Heavens”, “At the Cross”, “Here I Am to Worship”, “Home”, “Let Creation Sing”, “Made me Glad”, dentre tantas outras. A verdade é que nossos irmãos australianos têm cantado sobre assuntos espirituais, muito mais que os ministrantes brasileiros. Em nosso país são bem mais frequentes canções que falam de bênçãos terrenas e sonhos, e raras as que mencionam realidades espirituais comuns nas letras do Hillsong.
 
Hoje mais cedo, ouvindo algumas das canções do novo CD deles, “Glorious Ruins”, percebemos a mesma temática de exaltação ao Senhor, presente desde o início da banda. Uma delas, “Christ Is Enough”, trata da suficiência de Cristo, cantada em uma lindíssima melodia. Talvez, esse único louvor possa ser um instrumento de Deus mais poderoso para quebrantar um ouvinte católico romano do que mil pregações a respeito do “Sola Cristus”, dependendo do caso. Quem pode negar o conteúdo bíblico de versos singelos como estes: “Agora não há nada nesse mundo que possa me satisfazer/ Em meio a todas as aflições minha alma cantará, pois fui liberto/ Cristo é suficiente para mim/ Tudo que eu preciso está em Ti”?
 
Outros críticos talvez não gostem da musicalidade pop anglo-saxã, e prefeririam ouvir os brasileiros cantando louvores no estilo MPB, ao invés de se assemelharem a uma banda estrangeira. Mas isso é uma questão de gosto. Há espaço para diversas manifestações musicais no culto; não para todas, mas com certeza, para muitas. Se existem vários grupos e artistas brasileiros compondo canções semelhantes às do Hillsong, isso não é defeito. Talvez não seja adequado para as reuniões da igreja tocar as composições em ritmo mais acelerado (que podem ser apreciadas em casa), porém as mais suaves cabem perfeitamente. Basta ter bom senso.
 
Por tudo isso, o Hillsong é uma excelente influência para os ministrantes brasileiros que louvam em ritmos contemporâneos. As belíssimas melodias daquele grupo australiano, o capricho nos arranjos e a competência dos músicos podem, sim, servir de referência para nossos adoradores. E quanto às letras, bom seria se os compositores no Brasil se espelhassem mais nos temas tratados pelo Hillsong. Isso os levaria a deixar de lado uma série de assuntos tão comuns no movimento gospel brasileiro, excessivamente focado em questões terrenas de autoajuda e realização pessoal, estranhas à Palavra de Deus. Desta forma, as mensagens cantadas edificariam nossas igrejas, mais do que tem acontecido hoje.

sábado, 7 de setembro de 2013

Evangelho: Uma chamada radical e urgente!

Temos vivido tempos trabalhosos. Este início de Século XXI tem sido uma época de substituição dos valores cristãos – que, aliás, nunca foram implantados e vividos plenamente em nossa sociedade – por um novo modelo em tudo contrário à Palavra de Deus. E isso numa velocidade avassaladora, com um poder de alcance maior que qualquer outro fenômeno antes vivido na história. Há uma nova cultura, hostil ao cristianismo, impondo-se em toda a Europa, nas três Américas e em várias outras partes do mundo!
 
Este é o tempo em que não há verdades absolutas. É a época da promiscuidade sexual e do ataque à família. A era da embriaguez e do império das drogas. O tempo do consumismo doentio, do amor pelo dinheiro e bens materiais. De fato, poderíamos citar muitos outros vícios e pecados reinantes em nossos dias. Mas a nós, crentes em Jesus Cristo, não há tempo para lamentar as muitas mazelas sociais dessa geração. Temos uma missão urgente e inadiável: vivermos uma vida de obediência radical à Palavra de Deus. Negarmos os valores insanos desse mundo, e até mesmo nossos próprios desejos maus, submetendo-nos a Cristo em nossos relacionamentos, trabalho, família, escola e por onde formos. Pregar o Evangelho a toda criatura, anunciar que o Senhor Jesus veio ao mundo para salvar pecadores. Esta é nossa razão de viver!
 
Amado(a) irmão(ã), Cristo Se entregou sem reservas, por amor a nós! Por Ele, fomos salvos de uma eternidade miserável e recebemos um tesouro nos céus, que em breve nos será entregue, e ninguém jamais poderá roubá-lo de nós! Agora, é a minha vez e a sua vez de nos entregarmos da mesma forma. Não há mais tempo para um cristianismo superficial, frio, estéril, sem testemunho; não é mais possível tentar conciliar nossa vida cristã com os valores ímpios desse mundo, o qual caminha para uma iminente destruição. Sua igreja precisa de você, querido(a), e há um ministério lá, que nenhum outro poderá exercer, porque é o seu! Seus amigos, colegas e vizinhos necessitam de alguém que lhes pregue a mensagem da cruz, e você é a pessoa mais indicada para isso. Além disso, há lugares distantes, nos quais o Evangelho ainda não tem sido anunciado, inclusive aqui no Brasil. Quem sabe, você é o soldado de Deus escolhido para ir até um desses locais?
 
Este é o momento de amarmos o próximo verdadeiramente, cuidarmos dos irmãos de fé com tudo que temos, pregarmos a Palavra a tempo e fora do tempo, repudiarmos o pecado em nós, e sobretudo adorarmos ao Deus Eterno com inteireza de coração! Nossa sociedade precisa ser surpreendida pela presença de uma igreja cristã evangélica santa, bíblica, fiel, temente a Deus, que testemunhe a Cristo de segunda feira a domingo, dentro e fora dos templos. Cumpramos nosso propósito, a missão confiada a nós, de fazermos discípulos de todas as nações, neste dia que se chama hoje! Que o Senhor nos desperte do sono, encha-nos com o Seu Espírito e nos use poderosamente nesta obra inadiável! Amém!