terça-feira, 30 de julho de 2013

Socialismo ou cristianismo?

O ser humano carrega na alma uma sede por justiça, ou melhor, por aquilo que entendemos ser justo. Alguns, é verdade, não demonstram esse anseio, e aparentemente fazem do acúmulo de bens o seu alvo, mesmo que à custa do sofrimento de muitos. Mas grande parte da humanidade ainda é capaz de se indignar diante de situações injustas e solidarizar-se com os injustiçados (pessoas vivendo na miséria, doentes sem acesso a tratamento médico adequado, cidadãos discriminados e humilhados). O socialismo marxista surgiu como uma resposta às mazelas deste mundo, seduzindo multidões com seu projeto para um mundo comunista.
 
O socialismo foi implantado em diversos países da Europa (Rússia e demais ex-repúblicas da U.R.S.S., Alemanha Oriental, Polônia, Romênia, etc), Ásia (China, Vietnã, Coreia do Norte, etc), América (Cuba) e até algumas experiências na África. Através de revoluções populares ou invasões militares estrangeiras, tomou-se o governo das mãos da classe dominante (burguesia e/ou oligarquia rural), passando-o aos representantes dos operários e camponeses. Economias foram completamente estatizadas, e a oposição, sumariamente exterminada.
 
Na prática, todos aqueles países vivenciaram um período de totalitarismo. Cada esfera da vida privada era ditada e controlada pelo Estado, o deus no marxismo, e não se podia pensar diferente, criticar, debater. A perseguição religiosa foi intensa, e o ateísmo, imposto à população, em maior ou menor medida conforme o país. Toda a produção humana (trabalho, pesquisa, artes, esportes, etc) serviam aos interesses estatais. É verdade que as políticas governamentais combatiam o desemprego, asseguravam moradia, facilitavam o acesso à escola, dentre outros benefícios. Porém, obtido o mínimo, era impossível ir além. O salário e as perspectivas profissionais do mais dedicado trabalhador de uma empresa (estatal, naturalmente) eram os mesmos de seu colega mais preguiçoso e desinteressado, portanto até o caráter igualitário do regime mostrava-se injusto. As conquistas dos grandes atletas e cientistas das nações socialistas exaltavam apenas aos seus governos. Não havia individualidade, projetos pessoais ou familiares, alegrias, esperanças ou expectativas, a menos que alguém se realizasse no Estado.
 
O socialismo fracassou miseravelmente, embora a fórmula de Karl Marx tenha sido implantada à risca. O colapso econômico experimentado por todos os países socialistas (exceto a China, que, sob a mão de ferro da ditadura, mudou-se gradualmente em economia capitalista), evidencia a falência daquele malfadado regime. Mas o fracasso não foi apenas econômico. As sociedades marxistas ruíram em corrupção, alcoolismo, prostituição e vários outros vícios, à medida que o povo infeliz daquelas nações buscava desesperadamente uma válvula de escape ao vazio de suas existências entediantes. Presos – literalmente, pois só era possível sair de lá com autorização do governo, em caso especialíssimos e por pouco tempo – sem Deus, sobrevivendo com o básico ou menos que isso, sonhavam com o fim de um pesadelo totalitário, o que, felizmente, já ocorreu, exceto em uns poucos lugares como a Coreia do Norte e Cuba.
 
O fato é que não há projeto humano ou ideologia que possa trazer justiça e redenção à humanidade. Os males sociais não têm origem em um grupo, seja a burguesia, latifundiários ou outro qualquer; a sociedade não se divide simplesmente em vítimas e algozes. Todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3:23), e o oprimido de hoje pode facilmente se tornar o opressor de amanhã. Toda dor, sofrimento e injustiça provêm do pecado, que é a recusa do ser humano em amar a Deus e ao próximo. Assumindo uma postura rebelde contra Deus e Seus valores bíblicos de justiça perfeita, logo o homem passa a cobiçar, roubar, matar e adulterar. Isso é fato comprovado em todas as tribos, povos e nações desde o princípio até hoje. Quem discorda, por favor, mostre-nos uma única exceção!
 
A redenção da humanidade somente se consumará quando o Reino de Deus se manifestar a nós, com a vinda de Cristo em glória. Mas até lá podemos sim, viver antecipadamente uma parte das bênçãos vindouras, à medida que nos rendemos a Cristo Jesus, reconhecendo-O como nosso Senhor e Salvador. Só então temos o perdão de nossos pecados, a paz e alegria duradoura, que não existem fora de Deus. E então, transformados pelo Espírito Santo, passamos a amar a reta justiça e odiar o pecado. Tornamo-nos instrumentos de graça, não mais de maldade e injustiça! Além disso, recebemos uma nova família, a Igreja de Cristo, na qual há comunhão em amor.
 
Sim, há mentirosos, hipócritas e gananciosos no meio da Igreja, e o Senhor Jesus nos alertou antecipadamente sobre os tais, chamando-os de “joio”. Existe também muita doutrina de homens, não bíblica, impura e nociva, misturada com a pura doutrina cristã expressa somente nas Escrituras. Mas há também um povo salvo por Deus, a verdadeira Igreja de Cristo, presente em diversas denominações cristãs espalhadas pelo mundo, e ali está a graça do Senhor, viva e presente. Só estes têm vida abundante, que governo nenhum pode proporcionar!
 
Você, meu amigo, minha amiga, que nos lê e tem procurado por uma vida melhor e uma sociedade mais justa, depositando sua esperança no socialismo, que hoje se apresenta sob nova roupagem (feminismo, luta pela legalização das drogas, movimento GLBTS, ateísmo militante, antissemitismo, etc), responda honestamente, para si mesmo(a): você já experimentou em seu coração uma paz e alegria duradoura, que não dependam das circunstâncias? Sabe o que é sentir-se pleno(a) sem a necessidade de nenhum estímulo externo, seja remédio, álcool, sexo, filme, música ou qualquer outro? Conhece o que é ser amado(a) e protegido(a) por algo maior que você, todos os dias? Se a sua resposta foi “não”, entenda que seus ideais socialistas nunca irão lhe proporcionar essas graças maravilhosas. O que você tanto anseia não pode ser conquistado pela força humana. Você precisa de Jesus Cristo! Procure conhece-Lo, leia a Bíblia, clame a Deus, busque-O de coração! Há um tesouro, algo realmente precioso pelo qual vale a pena viver; não se contente com nada menos do que isso! Que Deus o(a) abençoe nessa busca!

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